Munícipes do CRAS Central assistem a palestra sobre Aedes aegipty

Desenvolvimento Social - Destaques
Moradores da região do Jardim Promeca, atendidos pelo equipamento, recebem informações didáticas sobre prevenção e tratamento à dengue, chicungunya e zika
 
 
Moradores da região do Jardim Promeca participaram, na tarde da última quarta-feira (9), de um dos encontros do projeto “Vivendo e Aprendendo”, do CRAS Central, uma palestra sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A atividade foi realizada no salão paroquial da igreja Santo Antônio, no Jardim Promeca. “A gente tem uma apresentação de slides bem simples sobre as doenças e o ciclo de reprodução do vetor (mosquito)”, explica o coordenador técnico do Setor de Vigilância e Controle de Zoonoses e Vetores, Eder Carmanini, um dos palestrantes.
 
Durante o encontro educativo, foram abordados cuidados importantes, como a hidratação durante o contágio da dengue, para acelerar a recuperação do paciente. “O que agrava a doença é a desidratação”.
 
A técnica de saneamento do setor há 12 anos, Andrea Szabo, também ajudou a tirar dúvidas e ministrar a palestra. A servidora faz o trabalho preventivo contra a dengue casa a casa, inclusive aos sábados, em todas as regiões da cidade. A experiência obtida em sua trajetória profissional é importante em sua avaliação, porque permite saber as demandas peculiares de cada localidade da cidade, sobretudo no que tange ao Aedes aegypti.
“A gente já sabe qual é o problema de cada bairro”, revela. Segundo Carmarini, os bairros se diferenciam por condições socioeconômicas particulares, como o número de filhos por família.
 
Informação palpável
 
No encontro, também foram distribuídos dois informativos: um sobre o Aedes aegypti e outro acerca do Ecoponto (local para descarte de resíduos como madeira e gesso), feito em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente.  
 
De acordo com o coordenador, o Setor de Zoonoses divulga, em suas atividades diárias, o local onde podem ser depositados os resíduos, bem como sua discriminação. A Secretaria de Meio Ambiente realiza a destinação dos materiais, após o descarte. 
 
Aprovação
 
Edson José de Souza mora no Jardim Gauchinha e ficou sabendo da palestra, graças à filha, Erica Avelino Sousa Lopes. O munícipe compareceu com o pequeno neto e gostou da iniciativa. “A palestra é importante porque auxilia a prevenção”, reconhece.
 
Próximos passos
 
Segundo o gestor, essa foi à primeira palestra feita pelo setor, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e o próprio CRAS, sobre o assunto. Novas formações desse tipo poderão ser feitas com outros CRASs, caso sejam solicitadas, sempre com conteúdo específico para o público-alvo. “A gente está aprimorando o material da apresentação”.
 
Descarte correto
 
A cidade conta, desde maio de 2015, com um Ecoponto, local para destino ambientalmente correto de materiais como vidro, metais, areia e móveis desmontados. Tais resíduos muitas vezes, por não terem um local para descarte, eram depositados em ruas, calçadas e terrenos baldios pela cidade. “A cada dia, estamos aumentando o volume das adesões e de matéria sendo descartada, reciclados em geral”, valoriza o secretário de Meio Ambiente, João de Lima.
 
É permitido o descarte de materiais como pisos, blocos, cerâmica, areia, vidro, metais, pneus, louças, reboco, móveis (desmontados), plástico, madeira, pallets, pontaletes, concreto, eletrônicos, telhas de cerâmica e eletrodomésticos, objetos que muitas vezes, são descartados irregularmente em via pública.
 
O Ecoponto não recebe materiais como pilhas, colas, óleos, gesso, tintas, resinas, baterias, amianto, lâmpadas, lixo industrial, lixo hospitalar, lixo doméstico, materiais orgânicos e produtos químicos. 
 
O serviço funciona na Rua Atroaris, s/n, no Jardim Continente, junto à usina de asfalto da Prefeitura. O atendimento é feito de quarta a sexta, das 8 às 11 horas e das 12 às 17 horas, e aos finais de semana das 8 às 13 horas.