Via de acesso ao Viaduto da Ponte Seca recebe guias e sarjetas

Prefeitura acompanha trabalhos para condução de águas pluviais
 
A empresa licitada para a construção do Viaduto da Ponte Seca prossegue com as obras do sistema de drenagem das vias de acesso à obra. Esta semana, iniciou-se a construção de guias e sarjetas na Rua Richard Klinger, sob fiscalização da Prefeitura de Várzea Paulista. Segundo o secretário de Obras e Urbanismo, Josué Santana, a etapa é fundamental para a conclusão do sistema de escoamento de águas pluviais, com a colocação de bocas de lobo, por exemplo.
 
 Em aproximadamente 15 dias, segundo o gestor, essa via e a Rua Manoel Dias Ruivo receberão as guias e sarjetas.
O trabalho de canalização e colocação de galerias e outros aparatos será importante para o escoamento da água das chuvas, quando o viaduto estiver pronto e impermeável, segundo o secretário. “Temos que jogá-la na drenagem”. 
 
No projeto estão previstas as colocações de bocas de lobo, galerias pluviais, tubulação (até as bocas de lobo), poços de visita (câmara de onde se ramificam as instalações pluviais), além das guias e sarjetas, igualmente importantes para o escoamento.
A etapa deve ser concluída este mês.
 
 
Mãos à obra
 
No final de janeiro já havia sido feita a sondagem para análise e obtenção de detalhes sobre a resistência do solo. Segundo o encarregado José Araújo de Oliveira, com o resultado da análise, este mês, um profissional especializado poderá calcular como serão estruturadas as fundações e o viaduto em si. 
 
A empresa licitada para a construção do Viaduto da Ponte Seca iniciou, em 27 de novembro, os primeiros trabalhos, sob a fiscalização da Prefeitura de Várzea Paulista. O terreno começou a ser limpo e foram feitas algumas medições (topografia), segundo o secretário de Obras e Urbanismo, Josué Santana. 
 
 
Sobre a obra
 
O projeto prevê a construção, dentro de 18 meses, de uma passagem superior à linha férrea, para fazer a ligação entre o Bairro Ponte Seca e a Av. Duque de Caxias, próximo ao Jardim Promeca. A ligação será uma alternativa para acessar bairros das Zonas Norte e Leste do município e desafogar o Viaduto dos Emancipadores, sobrecarregado em determinados horários.
 
Para o secretário de Obras e Urbanismo, Josué Santana, a construção melhorará sensivelmente o fluxo de veículos. “É uma obra que vai desafogar o centro antigo, eu acredito que em 25% do tráfego”, explicou.
 
O custo total da obra será de R$ 3.484.034,96 – recursos do Governo Estadual – dos quais R$ 984.034,96 serão custeados pela Prefeitura de Várzea Paulista.
 
 
Importância histórica
 
Na avaliação do prefeito Juvenal Rossi, a obra se faz muito necessária por permitir a melhora significativa da mobilidade urbana na cidade. “Se isso não for feito, não vamos conseguir atrair novos investimentos”, explica. 
 
O prefeito destaca os esforços da gestão municipal para melhorar a infraestrutura da cidade. Segundo o gestor, a obra iniciada permitirá a melhora significativa da mobilidade urbana na cidade. “Ela é super necessária”, declarou.
 
O Viaduto da Ponte Seca consiste em mais uma das metas da administração varzina, dentro do programa Via Rápida, para otimizar o tráfego veicular em Várzea Paulista. A intervenção poderá atrair novos investimentos à cidade, segundo ele. “Várzea Paulista tomou um novo rumo”, comemora. “Na mobilidade, o município vai ser outro, com toda a certeza”, prevê.
 
O secretário de Obras e Urbanismo, Josué Santana, endossa a relevância da nova via a ser construída. “É uma obra que vai desafogar o centro antigo, eu acredito que em 25% do tráfego”, explicou.
 
 
Avanço significativo
 
Neusa da Silva Moraes, 68 anos, mora no bairro Ponte Seca há 50 anos e espera há muito tempo por avanços no local. Sua rotina será facilitada. “Esse Viaduto é sonho para nós, vai favorecer muito a região. Agora, com o asfalto, podemos pegar ônibus aqui na rua, sem falar que não vamos precisar dar uma volta imensa até chegar a Campo Limpo Paulista, quando preciso”.
 
Para Arlete Moreira, funcionária da empresa Klinger, nas proximidades da área sobre a qual se fará a nova via, a obra já é esperada desde que começou a trabalhar no local, há 25 anos.  “Eu moro em Jundiaí e não vou precisar dar toda essa volta, além disso, vai beneficiar a empresa que terá maior mobilidade com os caminhões passando pelo Viaduto”, explicou.
 
Segundo Celso Santiago, funcionário da Continental, as empresas também serão diretamente beneficiadas, em razão da dificuldade existente atualmente para locomoção de seus veículos em horário comercial. A via facilitará as entregas, dentro do prazo estabelecido pelos compradores dos produtos fornecidos. “Como a empresa Continental fica na divisa entre Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, e há congestionamento, esse Viaduto chegou para facilitar às empresas que fazem seus trajetos com produtos de extrema importância”.