Nova variante Ômicron e epidemia de H3N2 vêm causando colapso em todo o sistema de saúde. Essa sobrecarga de trabalho ocasiona perda de energia, esgotamento mental e físico e adoecimento em massa dos profissionais da saúde, gerando um esvaziamento das escalas em todos os equipamentos de saúde.
Em nota emitida no final da tarde de hoje (19), os gestores municipais de Saúde das cidades de Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Louveira e Cabreúva, esclarecem a situação sem precedentes enfrentada por todas as cidades e seus sistemas de atendimento à Saúde e reiteram união para buscar soluções.
Ressaltando o esforço surreal dos profissionais da linha de frente, os secretários falam sobre o encontro catastrófico da pandemia de Coronavírus e a nova variante de Influenza, H3N2. “O destino não somente trouxe os males da Covid 19, mas apresentou o fortuito encontro do maior agravo a saúde pública mundial com outro doença conhecida em nosso país, a influenza, em sua forma ainda mais grave, através da mais recente mutação viral denominada variante H3N2, um surto que avassala nossa região, nosso estado e nosso país.” Diz a nota.
A nota ressalta ainda que, além das consequências naturais para a Saúde Pública, essa crise ainda sobrecarrega os profissionais. “Diante desta incansável e injusta batalha, hoje vivenciamos uma realidade nunca antes vista, um colapso na rede de saúde regional, ocasionada pela exigência de super produção de nossos profissionais, sejam eles médicos, enfermeiros, administrativos, gestores e outros. Além da sobrecarga de trabalho, que ocasiona perda de energia esgotamento mental e físico, exemplificado pelo fenômeno ocupacional chamado “Síndrome de Burnout”, hoje evidenciamos o adoecimento em massa dos profissionais da saúde, gerando um esvaziamento das escalas em todos os equipamentos de saúde”.
Tudo isso ocasiona na escassez de profissionais que a região enfrenta hoje. “O diuturno esforço de toda gestão regional muitas vezes não é suficiente pra suprir todas as demandas, e a baixa oferta de profissionais aptos a enfrentar este invisível e injusto inimigo, ocasiona falta de médicos e equipe de enfermagem nas escalas dos Pronto Socorros, Pronto Atendimentos, Hospitais de Campanha, Unidades Sentinelas, Gripários ou qualquer tipo de equipamento que presta atendimento aos usuários que lá procuram alento”.
A nota conclui dizendo que os gestores não descansam, ainda que enfrentem todos esses problemas e que todos não medem esforço, mas que a falta de profissionais é triste realidade, mas, ainda que entenda a apreensão das vítimas desses vírus, apela para a compreensão de todos. “O diuturno esforço de toda gestão regional muitas vezes não é suficiente pra suprir todas as demandas, e a baixa oferta de profissionais aptos a enfrentar este invisível e injusto inimigo, ocasiona falta de médicos e equipe de enfermagem nas escalas dos Pronto Socorros, Pronto Atendimentos, Hospitais de Campanha, Unidades Sentinelas, Gripários ou qualquer tipo de equipamento que presta atendimento aos usuários que lá procuram alento. Para obtermos a predominância no final desta tortuosa trilha, cheia de obstáculos, contamos com a compreensão da população de nossa região metropolitana, entendendo que estamos 24 horas por dia em busca de soluções efetivas. Não descansaremos até vencermos definitivamente este mal que nos assola. Este é nosso compromisso, esta é nossa missão”.