Covid- 19 e as crianças: cuidados devem ser redobrados

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Separamos 10 dicas de prevenção contra a doença em bebês e crianças

O número de crianças que tem contraído a Covid-19 tem aumentado e gerado preocupação nos pais e responsáveis. Segundo dados Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe), compilados e divulgados na última segunda-feira (07), pelo jornal Estadão, o Brasil é o 2º país com mais mortes de crianças por Covid-19. Para conferir a reportagem, clique aqui (https://bit.ly/3pvm0Eq).

Conforme números do Sivep, até maio deste ano, 948 crianças de zero a nove anos morreram de Covid-19 no país. Em abril deste ano, 99 crianças faleceram em decorrência da doença.

Diante deste cenário, os cuidados preventivos com os pequenos devem ser redobrados. Separamos 10 dicas par auxiliar os pais e responsáveis neste momento. Confira:

1. Higienização das mãos

Uma das medidas mais efetivas para prevenir a transmissão da Covid-19 é lavar as mãos. Para isso:

•    Molhe as mãos da criança, em seguida feche a torneira (para evitar o desperdício né?);

•    Coloque na palma de uma das mãos uma quantidade de sabonete líquido suficiente para esfregar toda a superfície de cada uma delas. Você também pode usar um sabonete em barra, basta esfregá-lo até criar espuma;

•    Esfregue as palmas das mãos, dedos, unhas e pulsos até que todos estejam cobertos pelo sabão;

•    Por último, enxágue todo o sabão e seque as mãos com papel ou uma toalha limpa.

Repita o processo com frequência, em especial, se a criança estiver em algum ambiente público.

2. Uso de máscaras

É importante que as crianças e os adolescentes permaneçam em casa, no entanto, caso haja a necessidade de sair do domicílio, é fundamental o uso da máscara. O item inibe a circulação de gotículas e, consequentemente, do vírus entre as pessoas.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso do acessório para crianças maiores de 2 anos. Fique atento ao tamanho, a máscara precisa estar justa ao rosto da criança. Atenção: as máscaras devem ser utilizadas com cuidado e sob a supervisão constante de um adulto responsável.

3. Distanciamento social

Oriente a criança para evitar abraços e beijos. O ideal é manter a distância mínima de um metro entre as pessoas em lugares públicos ou do próprio convívio social.

4. Isolamento social

Durante a pandemia, é extremamente importante que as pessoas, incluindo as crianças e os adolescentes, evitem sair de casa e mantenham o isolamento social. A ação evita a transmissão e contágio pela doença. Quando necessário, é importante seguir as orientações citadas acima como o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos.

5. Limpeza de objetos

Higienize com frequência os brinquedos e outros itens que a criança usa normalmente. O álcool 70% é uma excelente opção para manter os objetos longe do vírus, mas tenha cuidado ao manuseá-lo.

6. Higiene da casa

Sempre que possível, mantenha os ambientes limpos e bem ventilados. Abra as janelas ou portas, se necessário, para que o ar possa circular nos cômodos da casa. Já para a limpeza dos ambientes, a água e o sabão ou o álcool 70% são os produtos mais recomendados para deixar a casa livre da presença do vírus.

Não se esqueça de limpar os objetos de uso comum como maçanetas, interruptores, puxadores, controle remoto, entre outros.

7. Objetos pessoais

Evite o compartilhamento de objetos pessoais como talhares, copos, pratos e toalhas. Uma dica é separar os utensílios utilizados pela criança e demais integrantes da família, assim, sempre que for necessário utilizá-los cada familiar terá o seu respectivo item.

8. Sono e alimentação

Ter uma boa noite de sono e uma alimentação saudável são peças chave para manter a imunidade da criança forte. A prática também evita resfriados e até mesmo outras doenças.

9. Contato com pessoas doentes

Evite que a criança tenha contato com pessoas doentes. Se for algum familiar que more junto com ela, cumpra o distanciamento social e, se possível, isole a pessoa doente em um cômodo separado dos demais.

10. Procure ajuda médica

Caso a criança apresente algum sintoma de gripe ou respiratório, busque orientação médica.

Fonte: Fundação Abrinq e Estadão