Equipes fazem retirada de solo e colocação de gabiões, que vão estabilizar laterais e partes planas da grande estrutura em execução

O reservatório das obras de macrodrenagem do Córrego Bertioga está com a construção acelerada. 25 funcionários atuam, inclusive aos finais de semana, para concluir até o final do ano a grande estrutura de retenção de águas de chuvas. São quatro máquinas e dez caminhões, na retirada de solo e construção das estruturas de gabiões (pedras usadas para estabilizar o solo e reter a água). O intuito, segundo o prefeito de Várzea Paulista, Juvenal Rossi, que acompanhou o serviço na tarde de quarta-feira (30), é concluir a obra antes do período das chuvas.

O gestor reforça a importância do reservatório, dentro do grande pacote de macrodrenagem que se pretende realizar. “O piscinão terá três níveis que vão represar as águas (até 30 milhões de litros) e liberá-las ao córrego em três etapas, de acordo com o volume represado. Assim, a ideia é que, se houver uma quantidade grande de água, ela só chegue à continuidade do córrego quando a chuva provavelmente já tiver passado, algo que será importante para evitar enchentes”, explica. “Segundo estudos técnicos, o alagamento no córrego será definitivamente impossibilitado com o piscinão, os demais trabalhos previstos e o túnel que pretendemos executar no início de 2020, sob a ferrovia, mas o piscinão é o coração”.

A licitação do túnel, cujo projeto executivo está pronto, já está em andamento e muito em breve já se conhecerá a empresa vencedora do certame. O serviço será custeado com recursos municipais e deve ser concluído até o primeiro semestre de 2020, segundo Rossi.