Roubo ou perda de documentos: quais cuidados tomar?

 

O coordenador do Procon Várzea Paulista, Alcides Vendemiatti Junior, ressalta que nos últimos meses, a unidade tem atendido consumidores que tiveram seus documentos furtados ou roubados, e depois, passaram a ter uma série de problemas, como cartões clonados e compras indevidas. 

 

Junior conta que atendeu uma mulher, que teve seus documentos roubados. Ela cancelou todos os cartões e fez boletim de ocorrência, mas não foi o suficiente para evitar problemas mais graves, relata o coordenador. “Ao tentar fazer uma compra, a consumidora recebeu a notícia de que seu nome estava com muitas restrições”, diz.

 

Ao entrar em contato com os órgãos competentes, como o SPC e SERASA, foi informada que seu nome estava com restrições. “Abriram contas, usaram limites e fizeram cartões de crédito em vários bancos de Estados diferentes. Pegaram empréstimos em financeiras, compraram através de crediário em lojas de departamento”, comenta Junior. “Essa consumidora está com muitos problemas para resolver essa questão”, ressalta o responsável pelo Procon.

Como agir?

 

Quando o consumidor tiver qualquer documento perdido ou furtado, ele deve registrar um boletim de ocorrência imediatamente, ressalta Alcides. “Caso tenha algum cartão, deve solicitar o cancelamento o mais rápido possível, no entanto existe outra ferramenta, talvez, a mais importante de tudo”, explica.

 A pessoa deve entrar em contato imediatamente com o SPC ( 11 – 3003 0101 ) e SERASA ( 11 – 3373 7272 e 3373 7272 ), e outros órgãos de crédito da sua cidade, se houver. “O consumidor deve pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF”, esclarece. 

 

“O alerta serve para que qualquer empresa que confira o crédito saiba que suas informações foram roubadas ou estão sendo usadas indevidamente, com isso fica impedido que o crédito seja aprovado”, ressalta o coordenador. Segundo Junior, essa dica é importantíssima, mas pouco divulgada. “Essas são medidas que evitam muitas dores de cabeça e complicações”, conclui Alcides Junior.