Cras Central realiza encontro com Jovens para falar sobre o Setembro Amarelo

A intenção da palestra foi mostrar que ninguém esta sozinho, e que sempre há um caminho melhor

 

Em consequência do Setembro Amarelo, o mês da Campanha de Prevenção do Suicídio, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Norte realizou uma palestra com o grupo de jovens assistidos pela unidade.  O foco da conversa foi como aprender a valorizar a própria vida.

 

A Campanha do Setembro Amarelo tem o objetivo de desmistificar os temas suicídio e depressão e mostrar que a melhor maneira de se auto ajudar é falar sobre isso.  Muitas vezes quem sofre com a depressão não se sente confortável para se abrir e dizer como esta se sentindo, a vergonha e o medo de ser  “rotulado” de fraco impedem que a pessoa busque a devida ajuda.  E nem sempre quem está ao seu redor como a família e os amigos tem consciência do que está acontecendo.

 

 

Estatísticas mostram que entre os jovens, as taxas de suicídio vêm crescendo.  Nesta fase da vida, onde a pessoa começa a sentir as responsabilidades de estar entrando na vida adulta, nem todos sabem como lidar com as mudanças. Encontrar um bom emprego, ingressar numa boa universidade, são expectativas que nem todos atingem de imediato.

 

 

 

Para combater este quadro que a psicóloga Joyce Brito reuniu o grupo de jovens que frequentam o Cras Central, para falar sobre a vida e como devemos nos valorizar, “Esperamos que eles saiam pensando nas suas vidas, que eles aprendam a se amar e saber apreciar as pequenas vitórias.” Britto também falou sobre a famigerada frase “Quem fala não faz” sobre pessoas que cometem o suicídio, “É um equivoco pensar assim, quem vem a cometer o suicídio fala sim e fala muito, basta saber ouvir, as mudanças são simples, mas estão ali”.

 

 

A psicóloga também enfatizou o papel dos pais.  “Para os pais de adolescentes e jovens, o segredo é saber o que esta acontecendo com seu filho, mudanças bruscas de humor, no apetite e comportamento são sinais de que algo não vai bem. Nessa fase da vida eles são muito impulsivos e tudo é muito intenso. Estar presente faz toda a diferença ”.