A cidade é a única na região a oferecer informática na aprendizagem dos alunos
Até o dia 28 de fevereiro, a Secretaria de Educação de Várzea Paulista esta com as matrículas abertas o EJA (Educação de Jovens e Adultos). As aulas acontecem através do Brasil Alfabetizado, que é uma parceria com o MEC, e o EJA 1 e 2, mantido pelo município, que oferece o ensino de ensino fundamental 1 (1ª a 4ª série) e 2 (da 5ª a 8ª série).
As aulas são oferecidas em sete escolas do município, localizadas em várias regiões da cidade: João Aprilanti (Vila Sta.Terezinha), Palmyra (Parque Guarani), Edith Schneider (Cruz Alta), Carlos de Almeida (Promeca), Juvelita (Vila Real) e São Miguel Arcanjo (Jardim América IV).
Atualmente, a cidade possui em torno de 200 alunos no EJA. Segundo a diretora de Projetos, Lidiane dos Santos Olívio, o perfil dos alunos e o motivo que os leva a voltar estudar são muitos. “São pessoas que não tiveram oportunidade de estudar na idade certa ou que vieram de outras cidades e estados onde o acesso às escolas é mais difícil”. Para a coordenadora, a recolocação no mercado de trabalho é um dos principais fatores para voltar às salas de aula.
Pensando justamente nos alunos que buscam essa recolocação no mercado de trabalho, as escolas de EJA têm uma parceria com o PAT (Posto de Atendimento do Trabalhador). “Os professores auxiliam os alunos na construção do currículo, que são encaminhados ao PAT” conta Lidiane.
Aulas de informática para o EJA
Esse ano os alunos do EJA contarão com aulas de informática. A cidade é a única na região a oferecer esse recurso para a aprendizagem dos alunos. Segundo a coordenadora Lidiane a proposta é proporcionar mais autonomia aos alunos. “Hoje tudo é informatizado, no dia-a-dia há exigência de conhecer a tecnologia. Proporcionar aulas de informática é garantir essa inserção social” comenta.
A nova ferramenta, que agora faz parte das aulas de todas as escolas que oferecem o EJA, vai agregar na aquisição dos conhecimentos dos alunos e ajuda na própria alfabetização. Para Lidiane é mais um incentivo para que continuem seus estudos. “Acreditamos ser um estimulo para nossos alunos”, conclui a coordenadora.