Liberação da verba para construção da Unidade de Pronto Atendimento foi anunciada pelo ministro Alexandre Padilha, durante inauguração da UBS da Promeca
Uma conquista histórica para Várzea Paulista, o Hospital da Cidade, primeiro hospital público do município, completa na próxima quinta-feira (19), o seu quarto aniversário e anuncia mais um presente para toda a população. Durante a ocasião será lançada a pedra fundamental da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em cerimônia que será realizada às 15h. O novo equipamento, que será construído ao lado do prédio do hospital, garantirá a ampliação da capacidade para atender demandas de urgência e emergência, com mais conforto e agilidade e de forma ainda mais humanizada. O investimento no local é superior a R$2 Milhões, proveniente de verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
O anúncio da liberação da verba para construção da UPA foi realizado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante sua visita à Várzea Paulista, em outubro, quando inaugurou ao lado do prefeito Eduardo Pereira e do vice-prefeito Lula Raniero, a nova UBS do Jardim Promeca. “Fico satisfeito de ver como o Eduardo está mudando essa cidade para melhor. A Saúde de um grande salto de qualidade e hoje a cidade já tem um hospital público. Quero estar aqui no ano que vem para a inauguração da maternidade e vamos incluí-la da Rede Cegonha, do Governo Federal e ainda anuncio a liberação dos recursos para a construção da UPA, para melhorar ainda mais o atendimento no HC”, anunciou o ministro.
Para o prefeito Eduardo Tadeu Pereira, é uma satisfação comemorar os quatro anos de funcionamento do HC. “Nunca antes na história de Várzea Paulista houve um hospital público e nós garantimos isso no nosso governo. Já faz quatro anos que temos um hospital bom e prestamos atendimento de qualidade aos varzinos. A construção da UPA e da maternidade e Centro Cirúrgico são a continuidade desse trabalho, desenvolvido nos últimos sete anos”, avalia, lembrando que apenas 1% dos pacientes atendidos no HC precisam ser transferidos para outras cidades para atendimento mais específico.
O diretor de atenção hospitalar, Kleber Salvador Zechin, ressalta que a unidade contará com amplos consultórios, um laboratório de análises clínicas e salas de emergência; imobilização (gesso); eletrocardiograma; curativos; inalação; raios-X; administração de medicações; e observação masculina, feminina e pediátrica. “Tudo isso contribuirá para oferecer um tratamento com mais qualidade para os varzinos que precisarem utilizar os serviços oferecidos. A unidade vai funcionar 24 horas por dia e atender conforme as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).”
Além da UPA, o hospital será contemplado com uma maternidade e um centro cirúrgico. Os serviços prestados pela maternidade serão pautados nas diretrizes do programa Rede Cegonha, do Governo Federal, sendo os partos humanizados e realizados em espaços adequados visando conforto e segurança para a mãe, o bebê e o acompanhante escolhido por ela. Além disso, a gestante contará também com a atenção das doulas, que são profissionais treinadas para acompanhar e dar suporte às gestantes. “Hoje nascem em média cinco varzinos por dia, sendo quatro pelo SUS. Com a maternidade, as gestantes não precisarão se deslocar a outras cidades e seus filhos terão naturalidade no município”, conta Zechin. Já o Centro Cirúrgico prestará serviços de pequenas cirurgias e cirurgias eletivas.
Uma conquista para Várzea Paulista
Inaugurado em 2008, o Hospital da Cidade é uma grande conquista da atual administração para os varzinos, que ganharam o primeiro hospital público da história de Várzea Paulista. Hoje ele é composto por equipe médica qualificada e equipamentos de alta tecnologia, com capacidade para atender as demandas de urgência e emergência em clinica médica e pediatria contando também com os setores de atendimento pré-hospitalar, observação e internação. São realizados, em média, 350 atendimentos por dia e os procedimentos adotados pelos profissionais que trabalham no local seguem as diretrizes determinadas pelo HUMANIZASUS, como por exemplo, o acolhimento com classificação de risco.
Entre os serviços oferecidos pelo hospital estão atendimentos nas áreas de pediatria e ortopedia; internações; exames laboratoriais; raio-X e eletrocardiograma. Em 2010 foi o primeiro hospital do estado de São Paulo a possuir leitos credenciados pelo Ministério da Saúde para tratamento e desintoxicação de usuários de álcool e drogas.
O diretor ressalta ainda que somente os casos de alta complexidade são encaminhados a outros hospitais. “Os casos de alta complexidade atendidos aqui são transferidos, de acordo com os critérios da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), que gerencia as transferências”, explica. Atualmente 1% de todos os atendimentos realizados são encaminhados a outros hospitais da região, geralmente de Jundiaí, Bragança Paulista ou Campinas. “Quem determina o local para transferência é o CROSS”.
O comprometimento da atual administração em oferecer serviços humanizados e de qualidade refletem na opinião dos usuários em relação ao hospital. Para Luciane de Lemos Segura, o HC foi uma importante conquista para a população. “Eu tenho convênio médico, mas muitas vezes deixo de utilizá-lo para me consultar no hospital da cidade. Não tenho o que reclamar, sempre fui bem atendida e não fiquei muito tempo esperando. O hospital foi uma grande conquista para nós moradores”, conta. Já a moradora Edileusa Martins Melo, destaca que os médicos foram atenciosos durante suas consultas. “Sempre que vim aqui fui bem atendida e os médicos sempre foram atenciosos e solidários aos problemas de saúde que eu apresentei”, afirma.
Outro morador da cidade, Eduardo Rodrigues, possui um filho com necessidades especiais e afirma que os atendimentos sempre foram imediatos. “Meu filho é portador de necessidades especiais e tem convulsões. Sempre que fomos até o hospital ele foi atendido imediatamente, sem demora ou qualquer outro desentendimento.”
Histórico
Antes da inauguração do Hospital da Cidade, o prédio era ocupado pela AMEC – Assistência Médico Cirúrgica, empresa privada que funcionava em terreno cedido pela Prefeitura em 1978. Na época, o governo municipal estabeleceu na própria escritura, que o imóvel deveria ser utilizado para prestar atendimento hospitalar. Como o atendimento não estava mais sendo prestado e o prédio já não apresentava condições técnicas adequadas para essa função a Prefeitura, no governo do prefeito Eduardo Pereira, entrou com uma liminar, para a reintegração de posse. Somente depois de reformar e adequar todo o local, a Prefeitura inaugurou o Hospital da Cidade.