Da teoria em sala de aula para a prática. Durante toda a semana, os alunos da EMEI Armindo Francisco de Oliveira visitaram o Parque Ecológico Chico Mendes, em Várzea Paulista, para aprender sobre a necessidade de preservar o Meio Ambiente e a importância de realizar a coleta seletiva de lixo e a reciclagem de materiais sem utilidade. Para ‘firmar’ o contrato de conscientização ambiental, cada aluno gravou a palma da mão em um painel e plantou uma muda de girassol, tornando-se responsável pelo cultivo e cuidado da flor.

A iniciativa é uma atividade do projeto “Meu Planeta, minha Terra, minha Vida” e foi realizada em parceria com a coordenação do Parque. A diretora da escola, Anne Telma Nieri, explica que a proposta é despertar a atenção das crianças para a proteção dos recursos naturais e incentivá-las a aplicar as lições também no dia a dia. “Trabalhamos este assunto ao longo do ano para que os alunos possam criar o hábito de preservar aquilo que o Meio Ambiente nos oferece, como o ar, as águas, a terra e a sombra das árvores”.

De acordo com a educadora do primeiro ano, Tatiane Piegas, é fundamental proporcionar momentos de aprendizado além das paredes da sala de aula: “Eles ganham mais ânimo e curiosidade em aprender”. No cronograma, vídeos educativos, brincadeiras e palestras atraíram os olhares dos pequenos. “Eu adorei! Aprendi a ajudar verdadeiramente a Natureza e agora posso também orientar meus pais e amigos sobre como agir”, disse Giovana Bonifácio, de seis anos.

Vitória Carolina Mazziero não conhecia a coleta seletiva e descobriu que separar os resíduos orgânicos dos recicláveis pode facilitar a recuperação do Planeta. “Desta forma, cada lixo recebe seu destino certo: restos de alimentos podem virar adubo para as plantas e os demais podem ser transformados em novos objetos”, conta. Ítalo de Lima, que já faz a coleta seletiva em sua casa, gostou mais de plantar o girassol: “Meu pai já me ensinou a separar os lixos, mas não sabia que essa ação trazia tantos resultados bons para a Natureza. Plantar a flor, para mim, foi o mais interessante e pretendo enfeitar a minha casa quando o girassol florir”.

 

 

Em contato direto com as crianças, a educadora pode perceber que poucos são os alunos que já tiveram algum conhecimento sobre a separação e reciclagem do lixo: “Informações como estas, geralmente, não fazem parte do cotidiano familiar e, por isso, a necessidade de se abordar a temática nas escolas. Precisamos investir na educação deles, pois são agentes multiplicadores de informação”, conclui.