Central telefônica orienta população sobre os perigos da COVID-19
Você sabia que Várzea Paulista conta com uma central telefônica para tirar as dúvidas dos munícipes sobre a COVID-19? Trata-se do Corona-fone, disponível para contato todos os dias, das 07h às 19h. A doutora Helena Cristina, médica da rede pública municipal, é quem orienta a equipe que atende a população.
A procura por orientação tem sido cada vez maior. Desde o início do Corona-fone, em 23 de março, foram recebidos 1.118 telefonemas. Somente neste mês de junho, até o momento, foram contabilizados 410 atendimentos telefônicos.
“Temos a percepção que as orientações que fornecemos ao telefone são bem aceitas pela população, mas não temos como comprovar que são cumpridas”, relata Helena Cristina, que frequentemente grava vídeos respondendo as dúvidas mais frequentes dos munícipes, veiculados nas redes sociais da Prefeitura de Várzea Paulista.
Os atendentes do Corona-fone explicam os sintomas da COVID-19, como proceder em situações suspeitas e quando procurar atendimento médico. Nas últimas semanas, a dúvida mais comum é sobre testagem: como fazer o teste sem ter sintomas e como é possível agendar a realização do teste. “Várzea Paulista segue a sugestão do Ministério da Saúde, que preconiza que as pessoas que façam o exame sejam aquelas que têm sintomas e queixas. Caso não haja quadro clínico, muitas vezes o resultado do teste rápido pode não ser verdadeiro, o que não contribui com o tratamento”, esclarece Helena.
“Caso a pessoa tenha tido contato com alguém que está com o vírus, o que eu tenho a dizer é: primeiramente, você pode não ter pegado o vírus, principalmente se você estiver seguindo as orientações, sendo a principal a lavagem adequada das mãos e frequente. Inclusive, a máscara, que é de uso obrigatório em ambientes públicos, porque caso você esteja próximo de alguém infectado e não sabe, a transmissão fica mais difícil”, conta. “Nos assintomáticos, para quadro clínico, nem sempre o teste rápido dá um resultado confiável. Quando o vírus entra na gente, ele pode ficar incubado até 14 dias, sem você sentir nada”, completa a médica. Em pessoas com sintomas, o teste rápido é aplicado somente a partir do oitavo dia.
De acordo com a médica, o quadro clínico normalmente dura 14 dias e o mais comum é apresentar tosse, mal estar, fraqueza e dor de garganta. “A febre também é comum, mas geralmente aparece na segunda semana de quadro clínico. Outros sintomas também podem aparecer, como: diarreia, dor de barriga, nariz escorrendo, perda de olfato e perda de paladar. O período de transmissão mais comum ocorre, geralmente, na primeira semana”, explica. Ela também indica que o quadro clínico mais grave é a falta de ar, portanto nesse caso é preciso avaliação médica para indicar se o paciente permanece em casa ou internado no hospital.
O indivíduo infectado deve permanecer em casa, isolado em um cômodo bem ventilado, e não deve compartilhar objetos pessoais (talheres, copos, vestimentas, roupas de cama etc.). Os locais em que ele tocar devem ser limpos com frequência. O ideal é que apenas um membro familiar tenha contato com a pessoa doente, ambos utilizando máscara.
Os números para contato do Corona-fone são: (11) 4606-8134 e (11) 4606-8135.
UCC
Vale lembrar que a cidade possui a Unidade de Combate ao Coronavírus, um órgão voltado para atendimento médico exclusivo a pessoas com sintomas do vírus. Localizado próximo ao Poupatempo da Saúde – na Avenida Eduardo de Castro, 65, Centro -, o funcionamento é das 07h às 19h, todos os dias.