Fundo previdenciário, fundamental para aposentadoria de servidores públicos de carreira de Várzea Paulista, está com pagamentos de contribuição mensal e parcelamentos de dívidas em dia

Nesses tempos de crise e de grandes discussões sobre a viabilidade do sistema previdenciário em todo o País, a cidade de Várzea Paulista vem conseguindo manter em dia suas obrigações junto ao Fussbe (Fundo de Seguridade Social de Benefícios dos Funcionários Públicos de Várzea Paulista), entre 2013 e 2019, a prefeitura pagou mais de 53 milhões ao fundo de previdência, esse valor refere-se aos aportes e dívidas com o órgão.

Mesmo com todo o esforço, a dívida deixada pela administração anterior ainda é motivo de desequilíbrio orçamentário, o que limita aplicações em outras áreas, como aumentos salariais e investimentos na saúde, por exemplo, pois o que poderia ser gasto com o bem-estar da população, torna-se, judicialmente, obrigação de quitar contas herdadas.

“Embora tenhamos avançado muito, infelizmente ainda temos que empreender esforços e recursos para pagar contas deixadas por outros. Graças a Deus conseguimos avançar em muitas áreas, mas, se não tivéssemos essa responsabilidade, certamente teríamos feito muito mais pela cidade.” Declarou o prefeito.

Salários em dia e reajustes constantes

Outra grande preocupação da administração foi o pagamento em dia de salários e benefícios dos servidores da ativa, além de procurar manter o poder de compra dos salários através dos reajustes anuais na data-base. “Congelamos os pagamentos do prefeito, do vice-prefeito e dos gestores municipais, além de não aplicar o reajuste aos demais servidores comissionados por três anos, pois nossa prioridade foi garantir que o servidor de carreira tivesse o mínimo possível de impacto inflacionário em seus rendimentos” reiterou o Chefe do Executivo.

Diretoria do Fussbe reconhece esforço

“Os poderes executivo e legislativo de Várzea Paulista estão honrando o recolhimento mensal do Fussbe”.  A declaração é do diretor-presidente do Conselho Administrativo do Fussbe, Alessandro Botrel, em artigo publicado num informativo do órgão em julho. O texto dá transparência à situação do fundo. “O recolhimento mensal normal, pago em dia, é a soma de 11% de valores retidos da folha salarial dos servidores, 15,76%, pagos pelo empregador, do fundo previdenciário capitalizado e 15,56% do fundo previdenciário financeiro… A Prefeitura e Câmara Municipal também vêm pagando sem atraso as parcelas das dívidas com o fundo, tratam-se de acordos para quitar os débitos.”