Choveu mais do que o dobro do esperado para o mês de janeiro no município
Com as altas temperaturas do verão, as chuvas também aparecem. De dezembro a março é comum que o volume de chuva aumente, mas o ocorrido em Várzea Paulista neste período superou as previsões meteorológicas e surpreendeu até os especialistas.
Em janeiro deste ano, eram esperados 175,26 mm de chuva, mas a quantidade de água que caiu no município foi mais que o dobro: 454,23 mm. Em apenas dois dias, 18 e 19 de janeiro, 138,94 mm de chuva caíram pela cidade. Dessa forma, em apenas 48 horas choveu quase a média prevista para o mês todo. “Tivemos, em janeiro, um dos maiores índices de chuva já registrados em nossa cidade. Foi realmente muito alto. Isso chama muito a nossa atenção”, destaca Cristiano Vargas, coordenador da Defesa Civil de Várzea Paulista.
Levando em consideração o enorme volume de água, a cidade se comportou bem: apesar de prejuízos pontuais, não foi registrado nenhum grave incidente em razão das tempestades. O fenômeno chamado pelos especialistas de cabeça d’água aconteceu no município, em decorrência da precipitação alta em determinados pontos, aumentando o nível de água de rios e córregos. Com isso, algumas inundações aconteceram no município, casos dos Córregos Bertioga e Pinheirinho.
Orientações da Defesa Civil para quem está próximo a temporais
A Defesa Civil do Estado de São Paulo recomenda, em casos de deslizamento ou alagamento, não ultrapassar a área atingida e aguardar pelo término da chuva abrigado em local que não ofereça risco.
Também sugere observar, antes mesmo do início da chuva, a ocorrência de árvores inclinadas, bem como trincas em terrenos, paredes e pisos – além de “muros embarrigados” – pois são sinais da possibilidade de deslizamento. Em situações como essa, a Defesa Civil deve ser acionada para vistoria, por meio do telefone da Guarda Municipal 153, 24 horas por dia.