Viaduto da Ponte Seca será inaugurado dia 17

Complexo viário fase 1 receberá o nome de Hermínia Fragas Cantareira, em homenagem a moradora do bairro Ponte Seca         

 

Na próxima terça-feira, dia 17 de julho, às 10 horas, será inaugurada a Primeira Fase do Complexo Viário da Ponte Seca, que receberá o nome de Hermínia Fragas Cantareira, uma conhecida moradora do bairro.

 

A construção do Complexo Viário faz parte de um conjunto de ações da Prefeitura para melhorar a mobilidade urbana da cidade, que além de desafogar o trânsito, valoriza a região, levando melhorias aos moradores e permitindo a vinda de investimentos.

 

A construção consiste em uma passagem superior à linha férrea, para ligar o bairro Ponte Seca à Avenida Duque de Caxias, no trecho próximo ao Jardim Promeca. A via alternativa permitirá acessar bairros das Zonas Norte e Leste do município e desafogar o Viaduto dos Emancipadores, sobrecarregado em certos horários.

 

A obra é fruto de um convênio com a Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo (antiga Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional).

 

 

Semáforos na Av. Duque de Caxias

 

Para facilitar o acesso ao Viaduto da Ponte Seca, a unidade de Trânsito realizou a instalação de semáforos na Avenida Duque de Caxias. A sinalização facilitará o acesso a Rua Richard Klinger, para que os motoristas possam chegar ao Viaduto da Ponte Seca. O local também recebeu sinalização de solo e placas.

 

 

 

 

2ª Fase – Retorno para Jundiaí

 

Após essa primeira etapa, que será inaugurada dia 17, e que atenderá à região do Jardim Promeca e Campo Limpo Paulista, a Prefeitura dará início à segunda fase do Complexo Viário da Ponte Seca, com uma ponte sobre o Rio Jundiaí, 500 metros após a alça de descida para a Marginal do Rio Jundiaí. Por ela, os motoristas poderão acessar o outro lado da Avenida (sentido Jundiaí). O projeto inclusive já foi elaborado pela Unidade Gestora de Obras.

 

 

Metáfora

 

Exatamente esse ponto, cabe-se uma pequena metáfora. Uma família sempre quis e precisava de uma casa de pelo menos 5 cômodos para acomodar a todos, mas não tinha condições financeiras para construir uma casa desse tamanho e então realizar esse desejo. Com aquilo que tinham, foram à luta e construíram uma casa com então 2 cômodos e depois com o passar do tempo, com muita força de vontade conseguiram construir mais 3 cômodos. Essa família lembra que sempre um parente distante fazia pouco caso do esforço deles. Hoje essa família mora na casa dos sonhos, conforme um dia desejaram de 5 cômodos e o parente, aquele que fazia pouco caso, continua estacionado, sem nada conquistar.

 

 

Asfalto nas vias de acesso

 

 

O asfaltamento da Rua Richard Klinger e de um trecho da Rua Manuel Dias Ruivo também faz parte da estrutura viária do Complexo da Ponte Seca. O projeto previu a pavimentação e a colocação de boca de lobo, galerias pluviais, tubulação e poços de visita (câmara de onde se ramificam as instalações pluviais) na Rua Manuel Dias Ruivo e trabalhos de sistema de drenagem e urbanização na Rua Richard Klinger.

 

 

Hermínia Fragas Cantareira

 

 

Hermínia Fragas Cantareira nasceu em 14 de março de 1919. Filha de Benjamim Fragas e Maria Ruivo estudou em uma pequena escola situada próxima a estação ferroviária do município de Várzea Paulista, ainda criança, após as aulas, ajudava seus pais na lavoura. Na adolescência envolvia-se em causas sociais e religiosas do bairro onde morava.

 

Casou-se em 20 de abril de 1935, com João Cantareira, na ainda denominada “Capela Nossa Senhora da Piedade”, atualmente a Paróquia Central, que leva o nome da Padroeira do Município.

 

A família adquiriu um sítio no Bairro Ponte Seca. Enquanto João Cantareira trabalhava na estrada de ferro e conciliava seu trabalho ao da lavoura, Hermínia era responsável pelo cuidado com as vacas e a venda do leite. Ela participava de reuniões sociais de interesse do bairro e da cidade, inclusive quermesses da igreja Nossa Senhora da Piedade.

 

Hermínia acompanhou e participou da formação da comunidade católica São Pedro, no bairro Ponte Seca e foi escolhida como madrinha da mesma, pelo Reverendíssimo Padre Venilton Calheiros, que à época era pároco da igreja Nossa Senhora da Piedade.

 

Mesmo com idade avançada e saúde debilitada, em época de eleição Hermínia fazia questão de exercer seu papel de cidadã e votar, contribuindo, cobrando e discutindo sobre melhorias a serem feitas no bairro e no munícipio.

 

Hermínia Fragas Cantareira faleceu no dia 23 de setembro de 2005, com 86 anos de idade. Ela atravessou toda a história do município, passando por sua emancipação e a chegada dos imigrantes à região. Contribuiu para diversas causas dentre as quais se destacam a social e a religiosa. Deixou um legado de 13 filhos, 33 netos, 43 bisnetos e 11 tataranetos, somado a uma honrosa história de vida.