Medida emergencial assegura entre 12 e 14 horas de fornecimento por dia, evitando rodízio mais severo.
Várzea Paulista enfrenta, assim como toda a região, o período de estiagem, que naturalmente reduz a disponibilidade de água nos mananciais. Para garantir que todas as famílias tenham acesso ao recurso, a Sabesp adotou medidas emergenciais que permitem manter o fornecimento diário.
Atualmente, a população recebe entre 12 e 14 horas de abastecimento por dia, estratégia que assegura o mínimo necessário para a rotina dos moradores e, ao mesmo tempo, preserva a resiliência do sistema, especialmente para aqueles que não possuem reservatórios em casa.
“O controle no fornecimento é uma medida preventiva. Hoje, não há risco de rodízio em Várzea Paulista, mas é fundamental que cada cidadão faça o uso consciente da água. Isso evita a necessidade de medidas mais drásticas”, informou a Sabesp, em nota.
A administração municipal segue cobrando providências e acompanhando de perto a situação, em contato direto com a companhia para que o serviço seja mantido e os impactos para os moradores sejam os menores possíveis.
O rodízio, em situações extremas, poderia chegar a 36 ou 48 horas sem fornecimento de água, o que não está previsto neste momento. No entanto, a colaboração da população é decisiva para que o abastecimento siga estável até o fim da estiagem.
Uso consciente é essencial
Entre as atitudes recomendadas estão: reduzir o tempo de banho, fechar a torneira ao escovar os dentes, evitar a lavagem de calçadas e reaproveitar água sempre que possível.
Com essas práticas, a cidade consegue atravessar o período de estiagem de forma tranquila, sem prejudicar a rotina das famílias e sem comprometer o abastecimento futuro.
Segurança hídrica para o futuro
Além das ações emergenciais, já estão em andamento as obras da Adutora Paiva Castro, em Mairiporã. O empreendimento, considerado histórico, tem previsão de conclusão para 2027 e garantirá segurança hídrica para Várzea Paulista pelos próximos 30 anos, encerrando de forma definitiva os ciclos de escassez que a cidade enfrentou ao longo de sua história.