Ação integra o Maio Laranja, campanha nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes

Nesta quinta-feira (15), a Escola Estadual Professora Lavínia Ribeiro Aranha, localizada no Jardim Bertioga, recebeu uma importante palestra voltada aos alunos dos 8º e 9º anos, com foco na conscientização sobre os limites do próprio corpo e na prevenção à violência sexual. A iniciativa integra o calendário do Maio Laranja, campanha promovida pela Unidade Gestora de Desenvolvimento Social, que está levando ações de sensibilização a todas as escolas da cidade — municipais e estaduais.

O gestor da unidade, Leandro Marques, esteve presente e destacou a relevância do tema para adolescentes. “Quando os jovens têm acesso à informação, tornam-se mais conscientes sobre seus direitos e os limites em relação ao próprio corpo. Esses encontros muitas vezes encorajam adolescentes a se abrirem sobre situações que viveram ou presenciaram”, afirmou.

A palestra foi conduzida pela psicóloga Veronica Monica de Oliveira Carvalho, que abordou com sensibilidade os temas do abuso e da violência sexual. Segundo ela, a informação é uma das principais ferramentas de proteção. “Falar sobre os limites do corpo ajuda os jovens a entenderem o que é um comportamento inadequado e os encoraja a denunciar, caso tenham passado por alguma situação. Esse diálogo também acolhe seus medos e dúvidas”, explicou.

A proposta do encontro é contribuir para a prevenção, identificação e rompimento do ciclo de violência. A cidade receberá ao longo do mês diversas ações intersetoriais promovidas pela Prefeitura, como rodas de conversa, atividades em escolas, formações para profissionais e campanhas educativas. As ações são coordenadas pela Unidade, com o apoio de outras unidades gestoras e órgãos do sistema de garantia de direitos.

O Maio Laranja marca o 18 de maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000. A data homenageia a memória de Araceli Cabrera Crespo, uma menina de 8 anos que, em 1973, foi sequestrada, violentada e assassinada em um crime que permanece impune. Sua história se tornou símbolo da luta pela proteção da infância.

Denuncie!

Se você souber ou suspeitar de alguma situação de abuso, não se cale. A denúncia pode ser feita de forma anônima, 24 horas por dia, por meio do Disque 100 ou diretamente com o Conselho Tutelar, pelo telefone (11) 4595-8555. Proteger a infância é responsabilidade de todos.