Jovens exploram a magia do cinema em oficina com efeitos especiais

Com celulares e muita criatividade, participantes aprendem técnicas do cinema clássico ao Chroma Key, em atividade promovida pelo MIS na Praça CEU

Aproximadamente 20 jovens participaram, nesta quinta-feira (24), da Oficina de Cinema com Efeitos Especiais, realizada na Praça CEU. A ação foi promovida pela Unidade Gestora de Cultura, em parceria com o Pontos MIS, programa de difusão cultural do Museu da Imagem e do Som de São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa.

A entrega do certificado foi realizada pelo gestor executivo de Cultura, Willian Paixão, que frisou a importância do projeto para a cidade. “O Programa visa promover o acesso à cultura e ao cinema por meio de sessões de cinema, oficinas, palestras, exposições e formação em gestão cultural de forma gratuita, colocando nosso município na rota do desenvolvimento cultural no estado de São Paulo,” explicou.

Com duração de quatro horas, a oficina proporcionou uma imersão prática no universo da produção audiovisual. Utilizando apenas seus próprios celulares, os participantes criaram curtas-metragens explorando técnicas que vão desde os truques pioneiros de Georges Méliès até o uso moderno do Chroma Key, amplamente empregado em produções cinematográficas contemporâneas.

Segundo Eduardo Ramirez, representante do munícipio junto ao projeto do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, a atividade vai além do aprendizado técnico. “Todo mês realizamos uma oficina com temas diferentes para contribuir com o desenvolvimento criativo e o senso crítico dos jovens”, destacou.

Durante a oficina, enquanto os jovens aprendiam sobre iluminação cinematográfica e a importância da captação de som com microfones bem ajustados, Ralph Friedericks orientava cada passo com exemplos práticos. Para ele, a troca com os participantes é tão valiosa quanto o conteúdo transmitido. “Realizar essa oficina é um privilégio. Enquanto ensino os fundamentos do cinema, aprendo muito com a energia e a criatividade desses jovens”, finalizou o cineasta.

Sobre o oficineiro: Ralph Friedericks

Responsável por conduzir a oficina, Ralph Friedericks é cineasta e fotógrafo, com formação em fotografia e roteiro em Paris (França). Com ampla trajetória no audiovisual, Friedericks dirigiu curtas premiados como Pontos de Vista e O Sofá, além de Cidade Branca, vencedor do concurso União Latina de Roteiros. É sócio-diretor da Matiz Filmes e Produções e atua como coordenador de oficinas de cinema desde 2000, com passagens por instituições como o MIS, SESC, Casas de Cultura, além de projetos sociais como Navegar Amazônia, Cinesolar e Tela Brasil.