Dengue: detecção da doença é focada em análise clínica e exame de plaquetas em Várzea Paulista

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Atendimento aos pacientes é focado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

A Prefeitura de Várzea Paulista segue atenta no acompanhamento dos casos de dengue no município e, para isso, utiliza métodos amplamente utilizados para a detecção da doença, como a análise clínica e o exame de plaquetas.

Outros métodos conhecidos, como o exame de sorologia, foram suspensos pelo Governo Estadual em fevereiro deste ano, devido ao cenário de risco moderado para dengue, conforme informou o órgão. Os testes rápidos, que passaram a ser recomendados em março deste ano pelo Ministério da Saúde, são outro método para a confirmação da doença, porém, ainda não foram disponibilizados, tanto pelo governo estadual quanto pelo federal.

Com testes rápidos em estoque, o município encaminhou o material para utilização na UPA. “O foco no município é fazer a detecção da doença e oferecer o tratamento clínico adequado ao paciente. Para isso, utilizamos os meios disponíveis e eficazes, como a análise clínica pelo histórico do paciente e o exame de plaquetas, que tem o resultado em poucas horas. Nas UBSs, onde o paciente pode buscar um primeiro atendimento, é feito o teste do laço e a análise clínica, na qual a equipe, avaliando a gravidade do paciente, agenda uma consulta ou encaminha diretamente para a UPA”, explica a gestora executiva de Saúde, Jane Freitas.

Atualmente, Várzea Paulista contabiliza 2.304 casos positivos de dengue, dos quais 2.282 são autóctones e 22 importados, e 1 óbito confirmado. Com a queda das temperaturas, a tendência é que os casos de dengue comecem a diminuir. “Neste período, muitas doenças apresentam sintomas parecidos, como a síndrome gripal, covid-19 e a dengue, por isso, a avaliação médica é sempre essencial”, finaliza Freitas.