Dengue: Saiba como escolher repelente para afastar o mosquito da Dengue

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Repelentes que possuem Icardina, DEET e o IR3535 são os mais indicados para se proteger contra o Aedes aegyti

Em meio a rápida transmissão da dengue pelo mosquito Aedes aegypti, o uso de repelente é uma medida para auxiliar para a proteção contra a picada. Além da dengue, o mosquito é vetor de outras arboviroses, como a zika e chikungunya, por isso, é importante adotar todas as medidas de proteção.

Existem diferentes tipos de substâncias que são usadas hoje para repelir os insetos, vai depender muito do que está descrito no rótulo do produto. Se você quer um efeito mais prolongado, algumas substâncias específicas vão oferecer uma proteção mais duradoura.

Como escolher um bom repelente?

Repelentes que possuem a substância ativa Icardina (Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate ou Picaridin), o DEET (N-dimetil-meta-toluamida ou N,N-dietil-3-metilbenzamida) e o IR3535 (Ethyl butylacetylaminopropionate ou EBAAP), são os indicados para se proteger contra o mosquito, desde que tenham registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O ideal é que o repelente tenha concentração acima de 20% de Icaridina ou de 30% a 50% de DEET para garantir a proteção de longa duração. Produtos com concentração baixa dos ativos oferecem proteção, porém, devem ser reaplicados com maior frequência.

Sempre leia muito bem o rótulo do produto, pois nele há informações muito importantes. Os repelentes precisam ser utilizados conforme sua descrição. Uma outra sugestão é pedir a orientação do farmacêutico na hora da compra.

Qual é o melhor: Spray ou creme?

Os dois produtos têm eficácia comprovada se aplicadas nas áreas expostas de maneira e na frequência correta. O repelente em spray é o mais rápido e mais fácil de aplicar, mas pode ficar mal distribuído na pele se não for espalhado logo na sequência, especialistas não indicam produtos em spray para quem tem problemas respiratórios.

Já o repelente em creme cobre toda a pele e penetra mais, mas pode ocasionar reações alérgicas em pessoas com a pele sensível. Por isso a importância de sempre ser a descrição do rótulo.

Contraindicações

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orienta que os produtos à base de DEET não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Entre os 2 anos e 12 anos, a concentração máxima do produto deve ser de 10%, com a aplicação restrita a até três vezes por dia.

O uso de repelentes em crianças precisa estar liberado no rótulo do produto e os pais e responsáveis devem tomar os devidos cuidados, já que os pequenos costumam colocar as mãos na boca e nos olhos, regiões em que não se deve passar o produto.