Prefeitura homenageia moradores em nomes de ruas do Parque Petrópollis

Novo loteamento da cidade tem 26 ruas com nomes de munícipes varzinos; solenidade de homenagem foi realizado no auditório do Hotel Orquídea Inn

A Prefeitura de Várzea Paulista fez uma homenagem póstuma histórica a 26 moradores da cidade, com a presença de seus familiares, na noite da última terça-feira (4). No evento, no Hotel Orquídea Inn, os munícipes foram homenageados com a divulgação das ruas que receberão seus nomes no novo loteamento da cidade: o Parque Petrópollis.

Mais de 100 pessoas participaram da solenidade, que enalteceu a trajetória de pessoas que ajudaram a construir a história do município. O prefeito professor Rodolfo Braga, ressaltou a importância da homenagem. “Escolhemos valorizar as pessoas da nossa cidade, que com o seu trabalho e esforço, contribuíram para o desenvolvimento de Várzea Paulista. Que aqui formaram sua família e sua história. Essa homenagem, também engrandece a história de nossa cidade, o nosso passado”, disse.

O vice-prefeito Fernando Pasqualino parabenizou todas as famílias que participaram do ato. “Seus entes queridos ajudaram a construir nossa Várzea Paulista e agora serão eternizados nas ruas de nossa cidade”, afirmou.

O evento também contou com a presença dos gestores municipais e vereadores de Várzea Paulista. Confira os nomes presentes na lei que denominou as vias (Lei nº 2.636, de 20 de junho de 2023):

Rua Júlio Valdevino Torres “Seu Júlio”

Nascido em Caruaru, agreste do Pernambuco, o munícipe veio de Santos para Várzea Paulista, quando ainda era o distrito Secundino Veiga, já casado com Diciula, trabalhou em uma empresa que abria poços, contribuindo para a construção da própria companhia, então “KSB do Brasil”. Com grande história no bairro Jardim Maria de Fátima, realizou, em 1981, um sonho e se tornou proprietário do Bar e Mercearia Torres. 

Também teve um estabelecimento, o Bar do Dotô, nome inspirado na forma como Seu Júlio tratava os frequentadores do local: “Dotô”. Aos 72 anos, faleceu em 15 de janeiro de 2001, deixando seis filhos, além de netos, bisnetos, imóveis residenciais e comerciais, e um claro amor à cidade.

Rua José Roberto de Araújo

Nascido em São João do Caiuá, Paraná, mudou-se para Várzea Paulista na década de 80.

Residiu no Jardim Paulista, sempre na mesma casa, na Rua Cananeia. Ao lado da esposa, Marina de Oliveira Araújo, teve dois filhos e cinco netos. Faleceu aos 61 anos, em setembro de 2019.

Rua Anésio Cantelli

Nasceu em Ribeirão Preto, trabalhou durante muitos anos na Prefeitura de Várzea Paulista, a partir de agosto de 1966, quando o município tinha pouco mais de um ano de emancipação político-administrativa, trazido pelo ex-prefeito João Aprillanti. Como servidor municipal, foi tratorista, mecânico e encarregado de máquinas.

Orgulhava-se de ter escolhido a cidade para morar e presenciou o crescimento de vários de seus locais.  Procurou sempre manter as vias públicas, que ainda não eram pavimentadas, em bom estado de conservação e de trânsito, algo importante para atrair novos moradores e empresas, melhorando a economia.

Foi muito conhecido e respeitado no município. Casado com Durvalina Jacinto Cantelli (também já falecida), teve onze filhos. Um deles é o renomado economista Gildo Cantelli, que também tem história significativa na cidade.

Faleceu em 12 de abril de 2007, aos 83 anos.

Rua Vitalino Gonçalves de Souza

Vitalino e Joana se casaram-se em 1952, vieram da cidade de Pacaembu para Várzea Paulista em 1976, com 12 filhos. A partir de trabalhos religiosos e sociais, tiveram a casa transformada em igreja, a pedido de Elizeu Queiroz de Souza e Antônio Lorene, pastores das Assembleias de Deus de Jundiaí e região.

Entre vários trabalhos sociais e de caridade para pessoas de dentro e fora da igreja, transportavam água para as pessoas construírem suas casas, distribuíam cestas básicas, acolhiam os novos moradores, cuidando das mães e crianças. Também assistiam mulheres na gestação e pós-parto, curando o umbigo dos bebês e dando orientação e cuidados às mamães. Adotavam muitas famílias, levando-as para a igreja, oravam pelas pessoas nas casas e hospitais e, com o passar do tempo, construíram uma igreja. Vitalino se tornou pastor, dirigindo cultos no Jardim Paulista, Vila Indiana, Jardim Bertioga.

Continuaram assistindo as pessoas de diversas formas, dentro de suas possibilidades. Na despedida fúnebre de ambos, muitos estavam gratos por suas existências e atos. Deixaram um grande legado de solidariedade, saudades e aprendizado.

Rua José Donizete Zanchin

Nasceu em Bariri, interior de São Paulo, no dia 8 de fevereiro de 1956. Casou-se em 1976 com a conterrânea Valentina Barbosa e, após um período residindo em Jundiaí, inclusive em uma região vulnerável socialmente, na Vila Esperança, chegou a Várzea Paulista, após muito trabalho junto da esposa, e viveu no antigo bairro Fazendinha — uma via de terra que hoje é a Matias Mucha, Jardim Buriti.

Considerado uma pessoa de coração muito bom e querida pelos vizinhos, que participavam de várias festas em sua casa, labutou por um grande período nas empresas da região Palhares (distribuidora de alimentos) e Sifco. Também cuidou de uma chácara no bairro da Malota (Jundiaí), cujo proprietário era Eduardo Palhares.

Rua Antônio Nunes Filho

Nascido na cidade Encruzilhada, Bahia, Antônio se mudou para Várzea Paulista em 1975. Morou em dois bairros da cidade: Vila Popular e Vila Iguaçu. Casou-se com Gilza Maria da Silva Nunes e teve três filhos.

Na chegada ao município, trabalhou como vendedor intermediário de imóveis, e trabalhou na Filobel, em Jundiaí, e na Thyssen Krupp, em Campo Limpo Paulista, como operador de máquinas, cargo exercido por 25 anos, até sua aposentadoria.

Faleceu aos 84 anos, em 30 de abril de 2018, deixando muitas saudades nos amigos e em todos os seus familiares.

Rua Luiz Gonzaga Godoi

Luiz nasceu em Minas Gerais, em 13 de janeiro de 1946, e se mudou para Várzea Paulista com sua família quando ainda era criança, morando inicialmente no Bairro do Carvoeiro, onde hoje está o posto RP Santos (começo da Avenida Pacaembu). Depois, começou a viver em uma das casas da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, no centro da cidade.

Trabalhou na Padaria do Dinho/Dona Gina, entregando pães com uma carrocinha, e, aos 19 anos, conheceu a futura esposa, Antônia Bertini Godoi. Trabalhou na transportadora de Luiz Carlos Vieira de Andrade. Segundo o amigo Cláudio Fonseca, nunca deixou de ajudar a mãe, a senhora Ambrosina, até mesmo na venda de artesanatos.

Trabalhou na empresa Terraplenagem J. Menezes e na transportadora São João Turismo, pela qual foi motorista oficial do time de futebol Paulista de Jundiaí. Sua vida foi marcada pela simplicidade, honestidade, lealdade e dedicação à família, amigos e pessoas de seu convívio. O último bairro no qual morou foi o Parque Guarani.

Rua Antônio Benvenuto de Lima “Tonhão”

Nascido em Catolé da Rocha, na Paraíba, veio para São Paulo em 1962 e passou a atuar como motorista. Em Várzea Paulista, constituiu família e teve quatro filhos. Abriu um bar e mercearia, estabelecimento que vendia pães, leite, etc., na Rua XV de Novembro, 60 — Jardim Buriti.

Bastante conhecido como Tonhão, faleceu em março de 2003, deixando a família que inclui sete netos.

Rua Valter Assis de Barros

Valter nasceu em Adamantina, morou no Mato Grosso com os avós e se mudou para Várzea Paulista aos 18 anos, cheio de sonhos. Foi abrigado pelo tio Manuel. Trabalhou na Vigorelli, juntou dinheiro e buscou os avós.

Em Várzea Paulista, casou-se com Gislaine da Cunha Barros, em 1982, com quem teve filhas. Todo orgulhoso, viu a filha mais velha, Gislaine, se casar. Gostava bastante de pescar e tinha muitos afilhados de batismo e casamento, por ser muito querido e frequente na igreja que frequentava.

Trabalhou, a partir de 2005, como motorista de caminhão na empresa Frango A’Doro, de Várzea Paulista. Ficou conhecido pelo grande profissionalismo, comprometimento e admiração por parte dos patrões.

Faleceu em uma data muito importante para a sua fé, o Domingo de Ramos — 28 de março de 2010. No dia em que partiu, recebeu um grande número de visitas no hospital, por ser bastante admirado.

Rua Deoclides José de Almeida

Nasceu em Santa Barbara dos Casos, na Bahia, em 19 de agosto de 1927, e casou-se, em Ubarana/SP, com Maria de Souza Ramos, com quem teve quatro filhos.

Após se divorciar, mudou-se para Penápolis, cidade paulista na qual conheceu Noemia Alexandrina. Desse novo relacionamento, vieram sete filhos.

Em 1978, veio para Várzea Paulista, onde passou a viver, no Jardim Promeca. Trabalhou em muitos ramos de atividade, com destaque para a lavoura. Em 13 de janeiro de 2000, faleceu, tendo demonstrado claramente os princípios de vida, honestidade, amor e respeito à família, além da crença na força do trabalho.

Rua Amélia Maria dos Santos “Véia”

Casada com Joaquim Batista de Sousa, nasceu em João Amaro (Bahia) e chegou a Várzea Paulista, em 1958, para morar no bairro Jardim Promeca.

Foi lavadeira de roupas para empresas e pessoas do povo, e era conhecida por treinadores de times de futebol do município como Dona Amélia (Véia).

Tinha a casa bastante frequentada pela comunidade e autoridades de Várzea Paulista e região. Ela fazia comidas, distribuía doces para crianças e o espaço costumava ter uma animada roda de samba e forró.

Viu Várzea Paulista ser emancipada e faleceu em 3 de junho de 2000, aos 81 anos.

Rua Juvenal Durigon

Nasceu em 25 de janeiro de 1932, em Jundiaí, casou-se com Mafalda Bellodi e foi pai de três filhos.

Morou em Várzea Paulista por toda a vida, mesmo antes de ser emancipada. Um dos endereços foi a Rua Celestino Castroviejo (Vila Paraíso). Trabalhou pela famosa indústria química da cidade, Elekeiroz, durante dez anos. Foi o primeiro funcionário de serviços gerais da Prefeitura e se aposentou, atuando pelo poder público municipal como encarregado geral.

Faleceu em 4 de dezembro de 1993.

Rua Antônia Fávaro de Lima “Dona Tonha”

Vinda do Paraná com o marido Diomar Pereira de Lima, em agosto de 1975, residiu em Várzea Paulista por 42 anos na Rua Jataí, 150 — Parque Guarani. 

Descendente de italianos, “Dona Tonha” era explosiva na fala, mas muito bondosa. Tinha cinco filhos e a casa sempre repleta de crianças. Devido à falta d’água no início da história do bairro, nunca negou a água do poço que ela possuía a quem pedia, assim como um prato de comida. Ela e o marido tinham uma mercearia ao lado de casa. Muito querida, foi bastante homenageada em seu velório, a ponto de o porteiro do velório ter imaginado ser uma pessoa pública. Teve uma vida rodeada de gente, carinho e muito amor.  

Rua Benedito Aparecido Leme de Souza

Benedito nasceu em Toledo, Minas Gerais, em 19 de maio de 1925, e chegou a Várzea Paulista em 1965. Trabalhou nas empresas COM — Concreto Pré-Moldado e Mecânica Continental, pela qual se aposentou. Com a esposa, Amélia Vieira de Toledo e Souza, teve oito filhos.

Após uma vida marcada pela honestidade como cidadão, pai de família, marido e trabalhador, e a conquista de muitas amizades, faleceu em 25 de julho de 1984.

Rua José Francisco Ramos

Casado com Noemia de Souza Ramos, nasceu em 15 de outubro de 1924, em São José dos Campos. Um ano após o casamento, ele se mudou para Várzea Paulista, em 1948. Inicialmente, morou no Sítio da Professora e, depois, passou a viver na Vila Elekeiroz.

Atuou na área de serviços gerais pela Elekeiroz, durante mais de 40 anos. Também morou na Vila Bela Cintra. Trabalhou de forma incansável em favor da formação dos seis filhos, viu Várzea Paulista se emancipar e faleceu aos 71 anos, em 13 de fevereiro de 1996.

Rua José Parisi

Filho de italianos e nascido em Indaiatuba, no dia 21 de março de 1929, viveu em Jundiaí antes de se mudar para Várzea Paulista, em 1954, no Jardim Maria de Fátima.

Junto de vizinhos e amigos, começou um trabalho de evangelização em 1955 e pela criação de um centro comunitário da Igreja Católica, local onde fica, hoje, a Comunidade São Benedito, pertencente à Paróquia Cristo Redentor. Faleceu em 24 de fevereiro de 2019, aos 89 anos.

Rua Zulnara Rodrigues Braga

Nasceu no estado do Espírito Santo, em 28 de março de 1930. Casou-se com José Wilson Wall Braga, com quem teve quatro filhos, entre eles o atual prefeito da cidade, professor Rodolfo Braga.

De origem humilde, após a perda trágica e precoce do esposo, mudou-se para Várzea Paulista, em 1985, dando todo o carinhoso e dedicado suporte para que o filho pudesse dar aulas e ter a conhecida e longa trajetória política. Tinha muito orgulho dele, por ter conseguido êxito na política, assim como o pai dele, que foi vereador em Carapicuíba/SP.

Partiu aos 84 anos, deixando um legado para a família e toda a cidade: amor, trabalho, ética, caráter, esforço e valorização da conquista.

Rua Sebastião Bueno

Nascido na capital paulista em 17 de janeiro de 1924, o varzino teve, com a esposa Benedita Soares Bueno, nove filhos. Em 1952, mudou-se para Várzea Paulista, que ainda era o distrito Secundino Veiga.

Atuou em várias funções, desde ajudante a motorista e vigia. Trabalhou pelas empresas Promeca S/A (ajudante e motorista de caminhão) e Continental Teves (motorista e vigia), permanecendo na última até a aposentadoria, em 1988.

Integrou o time de futebol da Associação Esportiva Promeca, conquistando de forma invicta a Taça Cidade de Jundiaí. Instalou o primeiro ponto de táxi do Jardim Promeca. 

Ajudou a trazer a rede elétrica para o bairro, durante os mandatos dos prefeitos João Aprillanti e Armando Dias, de 1965 a 1973. Integrou a Diretoria do Clube Atlético Arizona – Veteranos do Promeca. Gostava de se informar e exercitar, e faleceu em agosto de 2005, na casa varzina onde sempre morou.

Rua Pastor Antônio Lorenti”

Mudou-se de Joanópolis para Várzea Paulista em 1957. Nascido em 28 de janeiro de 1923, casou-se com Maria Pansarin, com quem teve nove filhos.

Fundou, no então distrito Secundino Veiga, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, Ministério Belém. Foi pastor em diversas congregações de Várzea Paulista, antes de falecer, em 28 de maio de 2012.

Rua Vitorino Vieira Santana

Nascido em 2 de novembro de 1917 e casado com Zila de Toledo Santana, teve seis filhos, 22 netos, 17 bisnetos e quatro tataranetos.

Foi cabineiro pela antiga RFFSA e passou a viver no Conjunto Habitacional da Rede Ferroviária, de onde se mudou para a Vila Paraíso. Abriu várias congregações evangélicas na cidade, com destaque para a primeira Igreja Evangélica do Município, a Primeira Igreja Batista de Várzea Paulista. No mesmo ano, foi um dos promotores da emancipação de Várzea Paulista.

Eleito e reeleito vereador, foi bem atuante, junto dos demais vereadores, no desenvolvimento do município, com a criação do parque industrial e implantação das primeiras leis municipais, fundou o SOS, que distribuía alimentos a pessoas em vulnerabilidade social, e atuou na chegada da água tratada e rede de telefonia. Também trabalhou SDC do Brasil em Várzea Paulista, na indústria de tecelagem São Bento em Jundiaí, e foi juiz de paz no Cartório de Notas do Município.

Rua Maria Aldenir Vieira

Conhecida como Dona Denir, nasceu em 5 de março de 1944, em Abaiara/CE, e se mudou para Várzea Paulista em 1966. Do casamento de 45 anos com Carolino Vieira, vieram cinco filhos e 11 netos.

Trabalhou pela Granja Barra Azul por mais de 35 anos. Ali, conseguiu criar os filhos e incentivá-los nos estudos.

Foi voluntária na Casa Transitória e Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora, e participou de apresentações culturais pela cidade com a leitura de suas poesias.

Rua Regina Augusto Visnardi Ferreira

Nascida em 6 de novembro de 1962, foi casada com José Carlos Ferreira e se mudou, em 1984, de Jundiaí para Várzea Paulista, onde residiu por 28 anos.

Formada em magistério, dedicou-se muito à profissão, como professora da Rede Municipal de Ensino de Jundiaí, considerando esse ofício como um verdadeiro sacerdócio. Representou muito bem a mulher contemporânea e profissional da educação, com muita força, discrição, simplicidade e determinação.

Frequentadora assídua da Paróquia Nossa Senhora da Piedade e integrante do Rotary Club de Várzea Paulista, fundou e chegou a presidir o Clube da Amizade, e foi  responsável por receber o terreno doado pela família Aprillanti para a construção da Guardinha da cidade. Foi muito querida no município e fez muitos amigos por onde passou.

Rua Antônio Momenté

Antonio nasceu em 4 de dezembro de 1944 e morava na Vila Santa Terezinha. Vindo de Itatiba, passou por Jundiaí antes de se mudar para Várzea Paulista, na década de 60. Pai de três filhos, era muito íntegro e trabalhou como motorista de caminhão e ônibus.

Atuou pelas empresas Viação Auto Ônibus Jundiaí (era conhecido por fazer a linha entre Jundiaí e Campo Limpo Paulista) e Elekeiroz, além de ter transportado tijolos das olarias varzinas para a capital.

Era um grande contador de histórias e sempre falava com muito respeito e gratidão do desenvolvimento da cidade que o acolheu. Faleceu aos 74 anos.

Rua Rosalina Dalcim de Moraes

Nasceu em Joanópolis/SP, em 27 de março de 1950. Já casada com João Batista e tendo dois filhos, Rosalina veio para Várzea Paulista em 1974 com a intenção de melhorar a vida da família.

Inicialmente, pagou aluguel em uma casa perto da Praça da Bíblia, mas logo conseguiu a residência própria no Jardim Maria de Fátima, onde teve mais três filhos. Foi muito dedicada a serviços sociais e à evangelização da Comunidade São Benedito, pela qual atuava nas Pastorais da Criança e da Saúde, entre outras.

Tinha um coração bondoso e passou a vida fazendo caridade e auxiliando quem a procurava. Faleceu aos 63 anos, em 30 de dezembro de 2013.

Rua Petrônio Vicente da Silva

Nascido em 1949, em um vilarejo de Caruaru/PE, mudou-se para Várzea Paulista em 1967 e se casou com Maria Candido da Silva, em 1972. Na Rua Pedro Guilherme, Jardim do Lar, o casal criou os quatro filhos.

Trabalhou como servente pela empresa COM – Concretos Pré-Moldados e, até se aposentar, pela concessionária de saneamento básico DAE, de Jundiaí.

Foi um cidadão benevolente e participou ativamente do desenvolvimento de Várzea Paulista. Faleceu em 2015.

Rua João Rossi

Tendo vindo para a cidade ainda criança, quando Várzea Paulista era o distrito Secundino Veiga, destacou-se por ser trabalhador, importante oleiro e proprietário da Olaria JR, na região que se tornaria a Vila Popular. O empreendimento gerou muitos empregos e ajudou a construir várias casas.

Contribuiu para a Festa dos Motoristas, a APAE e também para clubes de futebol da época, como a Associação Desportiva. Casou-se com Santina Rossi e teve três filhos, entre os quais um ex-prefeito da cidade, Juvenal Rossi.

Na Avenida Fernão Dias Paes Leme, teve um estabelecimento comercial que reunia muitas pessoas para assistir à televisão presente no espaço.

Homem de fé, ficou conhecido pela simplicidade, honestidade, amizade e bons costumes. Já com netos, faleceu em agosto de 1998, com 70 anos.