Podem participar jovens a partir de 16 anos e as inscrições podem ser realizadas pelo telefone ou e-mail
A oficina Apocalipse Zumbi, terá três de duração, ministrada pelo crítico e pesquisador de cinema fantástico Carlos Primati, que irá abordar o tema com apresentação de slides e trechos em vídeo.
O encontro será realizado dia 18 de maio, às 19 horas, no Auditório da Praça CEU. Podem participar jovens a partir de 16 anos e as inscrições podem ser realizadas pelo telefone 4595-2649 ou o e-mail: ceu@varzeapaulista.sp.gov.br.
Sinopse da oficina
A popularidade dos zumbis – ou mortos-vivos – conforme podemos constatar a partir do sucesso de séries como The Walking Dead e The Last of Us, e uma infinidade de filmes realizados ao longo de mais de cinquenta anos, mostra o potencial dessa criatura como reflexo de diversas metáforas da sociedade. O monstro menos nobre de todos, em contraste a vampiros e lobisomens, serve como um modelo versátil de representações simbólicas de diversas relações sociais e políticas, bem como interpessoais, cabendo tanto no papel do oprimido quanto no do opressor.
O zumbi é um monstro das massas: ele raramente ataca sozinho e sua força é formar grupos, portanto desprovido de individualidade e personalidade distinta. Originalmente é uma criatura da cultura caribenha, escravizados que são mantidos em estado de transe para continuar cumprindo as ordens de um mestre.
A produção independente A Noite dos Mortos-Vivos (1968), de George A. Romero, tornou o “morto-vivo” uma criatura contemporânea, transformando o gênero de maneira radical e irreversível. Na produção contemporânea, o zumbi se misturou aos filmes de ação, ficção científica, humor macabro e até mesmo comédias românticas, constatando a versatilidade de sua representação tanto como vítima de experiências genéticas quanto como metáfora de comportamentos sociais.