Convidados receberam orientações sobre violência contra a mulher; saiba como denunciar




Na tarde desta quarta-feira (31), a Prefeitura de Várzea Paulista promoveu a palestra Agosto Lilás, com o objetivo de conscientizar os convidados sobre a violência contra a mulher. O evento, marcado pela presença de muitas mulheres e algumas autoridades, ocorreu no auditório da sede do Fundo Social de Solidariedade e encerrou oficialmente o Agosto Lilás, campanha de combate à violência contra a mulher, na cidade.
As várias mulheres presentes receberam uma orientação da palestrante, a secretária do Desenvolvimento Social de Caieiras, Luciane Mosca, sobre a violência contra a mulher, os tipos de violência (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral), o ciclo da violência e como identificar um possível agressor.

“Nós estamos aqui hoje para refletir sobre o Agosto Lilás por conta da Lei Maria da Penha, que completou 16 anos, mas ainda precisa ser contada para todos, para que as pessoas vejam como funciona essa questão. A violência não começa do nada, ela vem com uma história.”, disse a palestrante.

Entre as autoridades, esteve o prefeito de Várzea Paulista, professor Rodolfo Braga. “Que sejamos uma corrente de informação de tudo que foi falado aqui (na palestra), porque a mulher pode ser salva por um pequeno ato nosso de uma denúncia”, disse o prefeito. “Não vamos nos calar, vamos divulgar o que nós ouvimos.”, ressaltou.



Como denunciar
Para realizar uma denúncia, a mulher pode ligar para os números 180 (um Disque Denúncia geral) ou 153, número da Guardiã Maria da Penha (parceria da GCM [Guarda Civil Municipal] com o Ministério Público de São Paulo), ou instalar o aplicativo “Está Acontecendo”, disponível gratuitamente para Android, no qual a vítima encontrará três opções de alerta: “Preciso de Ajuda”, “Me sinto ameaçada” e “Estou sendo assediada”.

Ao escolher uma das opções, uma mensagem é emitida diretamente a um contato de confiança de sua escolha, juntamente com a sua localização. O receptor da mensagem deverá entrar diretamente em contato com a GCM ou demais autoridades de segurança.
Além disso, há a opção para pessoas com medida protetiva, que é o alerta “Patrulha Maria da Penha”, um contato exclusivo com a GCM de Várzea Paulista, por meio do WhatsApp. Com essa ferramenta, é solicitada a viatura da patrulha Maria da Penha.