E-SIC
Transparência
Imprensa Oficial
Foram debatidas as formas de violência, como identifica-las e o mais importante, como denunciar
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social promoveu nesta quarta-feira (22), uma roda de conversa sobre a conscientização contra a violência à Pessoa Idosa, que contou com discussão temática e dinâmica.
Segundo a gerente da Unidade, Sueli Ramos Romeiro, o objetivo do encontro foi reforçar a importância de debater políticas públicas e ações que visam a segurança da população idosa do município. “Temos que passar tal respeito aos nossos filhos, netos e amigos. Olhar para os vizinhos idosos e buscar ter um olhar mais atento, para perceber atos de violência, como tapas, beliscões e empurrões, que infelizmente são muito comuns. Tais atos acontecem geralmente em casa e os agressores geralmente pertencem ao círculo familiar”, explica. “Com isso, o idoso se sujeita e não denuncia seus entes, ora por medo de represálias ou por proteger em função do vínculo familiar”.
A gerente ainda lembrou que há outras formas de agressão contra os idosos, como a violência psicológica, negligência, crimes sexuais e de humilhação. “Violência psicológica, agressões verbais e físicas infelizmente acontecem com frequência. Precisamos colocar um fim nesta injustiça contra a pessoa idosa”, conclui Sueli.
Disque 100
A presidente do Conselho Municipal da Pessoa Idosa, Vanessa Cassiano da Silva Santos, explicou que em breve será disponibilizado um número telefônico para receber denúncias de maus tratos ou violência contra a pessoa idosa no município. “Estamos em uma fase de mudança predial e nos próximos dias disponibilizaremos mais um canal de contato com a Melhor idade”.
Vanessa lembrou que denúncias sobre violência contra a Pessoa Idosa podem ser feitas de forma anônima através do Disque 100. O evento ainda contou com uma dinâmica, na qual cada participante “virou o chapéu” respondendo à pergunta: Esta pessoa merece ter uma velhice segura? O evento contou com a presença de participantes do grupo da Melhor Idade, representantes do Conselho Municipal da Pessoa Idosa, além de profissionais de psicologia e de assistência social.