Palestras celebram o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

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Unidade Gestora de Saúde realizou encontro com os servidores da pasta para ressaltar a importância das medidas preventivas e cuidados com a saúde feminina

O dia 28 de maio é de extrema importância para as mulheres. A data marca duas lutas para a saúde feminina: o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Ambos têm como objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade dos diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres.

Para celebrar a data, a Unidade Gestora de Saúde de Várzea Paulista organizou palestras para ressaltar a importância da prevenção e cuidados com a saúde feminina. O encontro foi realizado na sala multiuso da Apae.

A médica Vanessa Vicente Leonardi Rodrigues, ginecologista e integrante do Comitê de Mortalidade Materna e Infantil de Várzea Paulista e o assessor de Saúde, médico e ginecologista, Dirceu Adriano de Castilho, abordaram as questões que norteiam as principais necessidades da atenção pré-natal e puerperal para garantir o bem-estar materno e fetal.

Conscientização sobre a saúde da mulher

O Dia Internacional de Ação Pela Saúde da Mulher foi definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, que ocorreu em 1984, na Holanda, durante o Tribunal Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos, ocasião em que a morte materna apareceu com toda a sua magnitude.

A partir dessa data, o tema ganhou maior interesse e no V Encontro Internacional Mulher e Saúde, realizado em São José da Costa Rica, a Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe – RSMLAC, propôs que a cada ano, no dia 28 de maio, uma temática nortearia ações políticas que visassem prevenir mortes maternas evitáveis.

As datas foram criadas com a intenção de chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres que, conforme dados do último censo do IBGE, representam 51% da população brasileira.

50% das causas podem ser evitadas

Câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade estão entre as principais doenças que afetam o sexo feminino. Esse quadro é atribuído em parte a dupla jornada feminina: trabalho e atenção a família, fazendo com que muitas deixem, inclusive, de fazer os exames periódicos preventivos.

A mortalidade materna é um importante indicador da qualidade de saúde ofertada para as pessoas e é fortemente influenciada pelas condições socioeconômicas da população.

Em média, 40% a 50% das causas podem ser consideradas evitáveis.