Sarah e Yasmin conquistaram medalhas de prata e bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
As alunas Sarah Isabelly Alves e Yasmin Maciel Roque conquistaram medalhas na 24° edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, realizada entre os dias 27 e 28 de maio.
A entrega das medalhas foi na última terça-feira (14) e contou com as presenças da diretora, Patrície Veraldi, da professora Adriana Sales, das representantes da Unidade Gestora Municipal de Educação, Glauce Rocco Parazzi e Tânia Cristina de Godoy Gonçalves e as alunas medalhistas acompanhadas de seus familiares.
Sarah Isabelly, 10 anos, medalhista de prata, relatou que ficou surpresa com o resultado. “Eu fiquei ansiosa e estudei bastante também. Eu me impressionei muito, porque achei que tinha errado umas 5 questões”. A aluna do 5° ano C, de 10 anos, acertou 9 questões de 10.
Já Yasmin Maciel, medalhista de bronze, conta que essa foi sua primeira medalha. “Eu gosto de astronomia, fiquei feliz porque foi minha primeira medalha. Ela representa que sou boa nisso e quero continuar”. A aluna do 5° C, de 10 anos, acertou 8 de 10 questões.
Apoio dos professores
A professora Adriana Sales preparou seus alunos desde o mês de fevereiro para a realização da prova online em maio. “O objetivo é dar início à alfabetização científica, eles aprendem a duvidar e ir atrás de sua dúvida, isso acaba tornando a criança mais crítica e com um pensamento mais lógico”, e complementa: “As crianças acabam tendo uma maior noção sobre o universo, aviões e foguetes. Elas conseguem compreender o que são cometas, planetas, constelações, voos espaciais e satélites”.
Orgulhosa de suas alunas e preocupada com a pandemia, a diretora da escola, Patrície Veraldi, relata: “Organizamos um evento singelo porque não podemos aglomerar, mas, também não podemos deixar em branco. Quero parabenizar as meninas e a professora, porque é muito gratificante ver o incentivo à ciência e a importância dela para as crianças”.
Já a diretora pedagógica da UGME, Glauce Parazzi, acompanhada da diretora de ensino, Tânia Gonçalves afirma que ficam muito alegres com o resultado. “Ver a ciência acontecer no dia a dia e na sala de aula é fantástico, principalmente em saber que outras matérias estão inclusas, como matemática, geografia, e história. Nós ficamos gratas ao ver que essas meninas nos representam na ciência, demonstrando a evolução e prática no dia a dia”.
Outras escolas do município participaram da OBA, como o Colégio Futura, escola particular municipal, que conquistou uma medalha de ouro, três de prata e uma de bronze.
Mais sobre a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)
A Olimpíada Científica OBA é realizada anualmente em todo o Brasil, assim como a MOBFOG (Mostra Brasileira de Foguetes) e envolve alunos do Ensino Fundamental e Médio, tanto de escolas públicas quanto de escolas privadas. As escolas podem optar por participar de apenas uma ou das duas olimpíadas, sendo a critério da direção escolar e professores.
A Olimpíada Brasileira de Astronomia é organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), e acontece desde 1998, com recursos, principalmente, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e também com patrocínio da Universidade Paulista (UNIP).
O objetivo destas Olimpíadas é despertar o interesse dos estudantes brasileiros pela Astronáutica, Física e Astronomia através de uma metodologia cooperativa e lúdica, além de estimular o interesse pela ciência e levar o conhecimento astronômico atual aos professores e alunos, envolvendo planetários, clubes de astronomia ou de ciências, astrônomos profissionais e amadores.
As olimpíadas abrem um universo de oportunidades aos estudantes e são um incentivo para novas descobertas que, além de influenciar a escolha profissional de cada estudante, fazem os jovens a valorizar o meio científico.