5º Festival de Cultura e Arte varzino promove intercâmbio cultural na região

Cultura e Turismo - Destaques

Artistas de Várzea Paulista e cidades vizinhas ofertaram apresentações de várias linguagens à população

 

O 5º Festival de Cultura e Arte de Várzea Paulista, realizado pela Prefeitura de Várzea Paulista por meio da Unidade Gestora Executiva de Cultura, de 14 a 19 de outubro, agitou vários ambientes da cidade com música, dança, teatro, audiovisual, e outras linguagens. 160 artistas de Várzea Paulista e região promoveram um interessante intercâmbio não competitivo entre agentes culturais de várias cidades próximas. Centenas de pessoas conheceram um pouco das expressões artísticas daqui e de municípios vizinhos.

 

O número teatral O Auto da Compadecida, apresentado pela Cia Fênix, de Jundiaí, abriu o evento, na noite de segunda-feira, no auditório da Praça CEU. Muita gente curtiu a apresentação, que une drama e comédia, retratando a cultura do Nordeste. A peça é de autoria do renomado pelo autor brasileiro Ariano Suassuna.

 

 

Outro destaque do Festival foi o seu encerramento, no sábado à noite. Na quadra do Espaço Cidadania, 12 grupos realizaram 18 coreografias. 130 dançarinos estiveram envolvidos em um rol bastante diverso de apresentações, que incluíram dança do ventre, ritmos, dança cigana, capoeira, dança clássica e contemporânea. Apresentaram-se escolas, grupos, artistas profissionais e amadores de cinco cidades: Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Jundiaí e Itupeva.

 

Na sexta-feira, a banda Musicarte conduziu a apresentação Quando eu Era Criança, sob direção geral de Thiago Costa e produção artística de Bruno Fonseca. Os alunos da Escola de Música de Várzea Paulista, acompanhados pelos professores Thiago Costa e Cassiano Simões, tocaram músicas clássicas de animações dos anos 1990 e 2000, como O Rei Leão, Alladin, Pantera Cor de Rosa, entre outras.

 

 

O festival também contemplou uma mostra de filmes nacionais, no auditório da Praça CEU, das 14h00 às 19h30. Duas oportunidades de ganhar conhecimento foram ofertadas com as palestras “Como Criar um Filme”, com Sílvio Romão (da TVTEC, de Jundiaí), na noite de terça-feira, no auditório da Praça CEU; e “Das Páginas para as Telas: Horror Brasileiro na Literatura e no Cinema”, no Espaço Cidadania, na noite de quarta-feira, com o jundiaiense Carlos Primati.

 

 

Objetivos alcançados

 

Após tanto trabalho artístico e cultural, em uma semana recheada, o produtor e coordenador do evento, Bruno Fonseca, faz uma avaliação bastante positiva. Na opinião do gestor, o evento conseguiu atingir o que se esperava, com o grande intercâmbio cultural entre cidades da região. “Tivemos um excelente resultado. Foram seis dias intensos de festival com atividades acontecendo todos os dias em quatro locais diferentes de dois equipamentos culturais da cidade (Espaço Cidadania e Praça CEU). A gente movimentou o cenário artístico, a economia criativa de nosso município, porque, automaticamente, se trazemos apresentações de outras cidades movimentamos também a cena cultural de nossa cidade”.

 

 

O produtor destacou a grande diversidade de trabalhos apresentados. “A gente tentou contemplar o maior número possível de linguagens artísticas, em meio à enorme variedade de possibilidades”. 

 

 

Fonseca faz questão de reconhecer o trabalho da chefe de Eventos da Unidade de Cultura, Solange Gonçalves. A servidora foi a organizadora do evento, cumprindo um importante papel de articulação, na busca de artistas. “Toda a pasta participou ativamente do festival, além de vários outros setores da Prefeitura que também se envolveram”, complementa.

 

Este é o quinto ano consecutivo no qual a Prefeitura, por meio da pasta de Cultura, realiza o Festival, já consolidado na cidade.