Professores de Várzea Paulista participam de oficina sobre Transtorno do Espectro Autista

Educação - Destaques

Pedagogas especialistas no tema, que atuam na Apae, dividiram seus conhecimentos com os professores varzinos

 

 

Na última terça feira (17), aproximadamente 130 professores da Educação Básica da rede municipal de Várzea Paulista participaram da Oficina sobre TEA (Transtorno do Espectro Autista), no auditório da igreja Nossa Senhora da Piedade.

 

A formação é realizada através de uma parceria entre a Unidade Gestora Municipal de Educação e a EGDS – Escola de Governo, como parte do Programa de Formação Continuada 2019.

 

O objetivo é promover com os professores um diálogo sobre como a criança autista aprende e interage com o meio e com seus pares, ampliando as possibilidades de trabalho do professor, na perspectiva inclusiva.

 

Além do professor compreender o como e o porquê da avaliação diagnóstica e do programa educacional individual (IEP).

 

 

A oficina foi realizada pelas formadoras Maria Luciana Guimarães – pedagoga especialista em Educação Especial e Maria Cristina Manfrotti – pedagoga especialista em Deficiência Intelectual, ambas profissionais da APAE de Várzea Paulista.

 

Entre os temas abordados no encontro estão a Conduta Profissional: professor x auxiliar; Comportamento autista e Relação com os pais de alunos com deficiência. O encontro se dividiu entre parte teórica e oficina para confecção de materiais para aulas de português e matemática.

 

De acordo com Luciana Guimarães é importante que os professores entendam o que é o autismo. “Como você vai trabalhar com algo que não conhece?

 

Então estamos explicando o que é o autismo, os critérios de avaliação utilizados, para que depois os professores saibam como trabalhar com as disfunções sensoriais (sentidos desorganizados) e questões comportamentais”, explica.

 

A pedagoga Maria Cristina,  informa que cerca de 60 crianças diagnosticadas com TEA com laudo são atendidas na rede municipal de ensino. “Cada aluno é único e deve ter sua individualizada respeitada.

 

Quanto mais cedo a criança for diagnosticada e receber os estímulos corretos, melhor será o seu desenvolvimento”, informa a especialista.

 

 

O próximo encontro, que será realizado no dia 24 de setembro, terá como público os Professores de Educação Infantil, Coordenadores da Educação Infantil e Professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE).