Prefeitura e Sabesp discutem situação de tanque no Clube de Campo Várzea Paulista

Meio Ambiente - Destaques

Concessionária e governo investigam causas das mortes de peixes; uso de água do local para abastecimento da população foi interrompido

 

Representantes da Prefeitura de Várzea Paulista e da Sabesp se reuniram na manhã desta terça-feira (2), no Gabinete Municipal para discutir a situação do tanque do Clube de Campo Várzea Paulista (Periquito), que apresentou peixes mortos entre a última sexta-feira e domingo. O vice-prefeito, Rodolfo Braga, ouviu dos técnicos presentes que a o caso está sendo constantemente monitorado pela Unidade Gestora de Meio Ambiente, Sabesp e Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Os órgãos envolvidos alinharam com o gestor que estão averiguando o caso para obterem as causas das mortes dos animais, o quanto antes, e a liberação da água presente no reservatório para voltar a abastecer a cidade.

 

O gerente da Sabesp na região que abrange Várzea Paulista, Marcelo Maioli, informou ao vice-prefeito que a concessionária prossegue na execução de testes da amostra coletada, que devem ter os resultados divulgados em breve. Além disso, técnicos têm investigado, desde o descobrimento do problema, na sexta-feira (28), outros cursos de água próximos ao clube, para identificar possíveis causas. Foi preciso inclusive interromper a entrada de água dos cursos naturais no tanque, até a normalização do volume presente no tanque. A ideia é ter o diagnóstico concluído o quanto antes.

 

 

Segundo o gerente, desde a identificação dos peixes mortos, o abastecimento de água da cidade está sendo feito graças à captação de água do Rio Jundiaí. Outra parte da água dele está sendo bombeada para o reservatório do Clube de Campo, algo que aos poucos tem normalizado a situação da água presente no espaço. Já não há mais sinais de peixes mortos ou nadando perto da superfície, situações que poderiam indicar anormalidade da água.

 

De acordo com o gestor municipal de Meio Ambiente, João de Lima, a Cetesb, que também atendeu prontamente o pedido da pasta, já na sexta-feira, após a denúncia recebida pela Prefeitura, está acompanhando o caso e ainda hoje fará coletas para outras investigações aprofundadas do que pode ter causado.

 

O vice-prefeito reforçou a importância de concluir todos os testes necessários. “É fundamental que a causa exata seja descoberta, para que esse incidente não volte a acontecer”, declarou.

 

 

O gestor da concessionária também informou ter sido necessário retirar os peixes mortos, entre sexta-feira e domingo. No último dia, foi preciso um apoio da Prefeitura para convencer o proprietário do pesqueiro a liberar a remoção dos animais sem vida. “Era muito importante retirar todos esses peixes, para não agravar a situação da água e gerar problema de saúde. Agradeço esse apoio fornecido por vocês. O gestor João dialogou com o dono do local, para que pudéssemos fazer essa ação”, relatou Maioli.

 

 

Papel da Prefeitura

 

A Unidade Gestora Municipal de Meio Ambiente está agindo em conjunto com a Sabesp e Cetesb, para solucionar o problema. “Estamos fazendo um pente fino, nas chácaras e empresas próximas, para garantir que não houve nenhuma anormalidade causadora dessa mudança na água do tanque”, informou.

 

 

 

Apoio

 

Segundo Maioli, a Sabesp está dando todo o apoio ao proprietário do Clube de Campo Várzea Paulista, para a normalização da água do tanque, e arcou com o prejuízo financeiro do empreendedor, provocados pelas mortes dos animais. “Esse pesqueiro é muito importante para o abastecimento da cidade, assim como pela existência de peixes, para nos dar esses sinais de possíveis problemas na água que é posteriormente tratada para abastecer parte do município”.