Mostra será realizada na Biblioteca Municipal e fala sobre o Congado e o Moçambique de Ouro Preto
A partir do dia 10 de agosto, a Biblioteca Municipal de Várzea Paulista recebe a exposição “Onde o Tambor Roncou”, que aborda o Congado e o Moçambique de Ouro Preto, em Minas Gerais. A ação também envolve a exibição de capítulos do documentário “Congadeiros” e uma oficina de Cantos e Danças do Congado.
O trabalho foi desenvolvido a partir da imersão e pesquisa realizada pela varzina Amanda Melissa dos Santos, que émestranda em Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto, com as guardas de Congado e Moçambique do bairro Alto da Cruz, em Ouro Preto, bem como o seu Reinado de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Efigênia, chamado A Fé que Canta e Dança.
Segundo Amanda, a exposição busca apresentar a manifestação afro-brasileira a partir da existência dos grupos de Congado e Moçambique. “Miramos para esse local onde há uma presença histórica e cultural latente que reflete, também, a história do povo brasileiro”, explica.
Trazer a exposição para a cidade de Várzea Paulista busca dar espaço para culturas tão ricas e que, por vezes, sofrem preconceitos e são marginalizadas. “Queremos oferecer a reflexão sobre a valorização das culturas populares brasileiras, em especial, a cultura negra, a qual tanto se associa com as manifestações existentes na cidade de Várzea Paulista, como as Folias de Reis”, ressalta a professora.
A Biblioteca Municipal de Várzea Paulista está localizada na Avenida Ipiranga, 151 – Centro.
Programação
Dia 10/08 –sexta-feira: Abertura da exposição
Horário: 19h – 22h
Local: Biblioteca Municipal de Várzea Paulista
Abertura da exposição, com a exibição de capítulos do documentário “Congadeiros”, realizado pela TV UFOP e conversa com a Capitã do Congado e integrante do Moçambique de Ouro Preto, Kátia Silvério.
Dia 11/08 – sábado: Oficina de Cantos e Danças do Congado
Horário: 9h30 – 11h30
Local: Auditório do CEU Várzea Paulista.
O encontro consiste em uma oficina de cantos e danças do Congado, ministrada pela Capitã Kátia Silvério. A faixa etária é livre e a oficina é aberta ao público. Vagas: trinta.