Prefeitura ajuda artistas a concorrerem ao 6º Prêmio Culturas Populares

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Mestres em linguagens como maracatu e cordel poderão pleitear premiação de R$ 20 mil, paga aos contemplados pelo Ministério da Cultura

 

 

A Prefeitura de Várzea Paulista apoia os artistas varzinos interessados em concorrer ao 6º Prêmio Culturas Populares, promovido pelo MinC (Ministério de Cultura). Os promotores de cultura popular, como maracatu, capoeira e folia de reis, podem procurar a Unidade Executiva de Cultura da cidade para tirar dúvidas, formular seu projeto ou fazer sua inscrição, até 13 de junho. Conforme o edital, cada uma das iniciativas contempladas renderá aos vencedores (mestres ou grupos) R$ 20 mil, recebidos diretamente do Governo Federal. Ao todo, 500 projetos serão premiados em todo o país.

 

Para a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), cultura popular é “o conjunto de criações que emanam de uma comunidade cultural, fundadas na tradição, expressas por um grupo ou por indivíduos e que reconhecidamente respondem às expectativas da comunidade enquanto expressão de sua identidade cultural e social”. Esse tipo de expressão engloba folclore, cultura oral, cultura tradicional e cultura de massa. Neste ano, não há objeção às expressões de hip-hop, capoeira, cultura indígena ou cigana.

 

A Unidade Executiva de Cultura e Turismo do Município disponibiliza seu e-mail — unidade-cultura.turismo@varzeapaulista.sp.gov.br — todos os dias. Os interessados também podem buscar informações, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, pelo telefone 4595-2649 ou no 1º andar do Espaço Cidadania (Avenida Ipiranga, 151 – Centro).

Várzea Paulista foi uma das contempladas no ano passado, quando o artista Eufradízio Modesto venceu como um dos mestres de cultura (pessoa física).

 

 

Mais sobre o concurso

 

O 6.º Prêmio Culturas Populares destinará R$ 10 milhões às 500 iniciativas culturais de mestres, mestras, grupos e instituições privadas sem fins lucrativos. 200 prêmios serão distribuídos às iniciativas de mestres e mestras (pessoa física); 180, às iniciativas de grupos sem CNPJ; 70, às pessoas jurídicas sem fins lucrativos; 30, às pessoas jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural e 20, para herdeiros de mestres e mestras já falecidos (in memoriam). Cada Região do país concorrerá a 100 premiações.

 

Em 2017, 500 foram premiados, entre 2.862 inscritos. Confira a relação completa.

 

O Prêmio homenageia, neste ano, Selma do Coco, cantora pernambucana falecida em 2015. Nascida em 1929, na cidade de Vitória de Santo Antão, a artista foi fundamental para consolidar o coco, ritmo típico do Nordeste brasileiro, como referência nacional. A cantora gravou três CDs e participou de festivais internacionais nos Estados Unidos e na Europa. Selma ganhou o antigo Prêmio Sharp, hoje Prêmio da Música Brasileira.