UPA de Várzea Paulista: quem usa aprova!

Saúde - Cotidiano

Mais de 85% dos pacientes da UPA de Várzea Paulista considera o atendimento bom ou ótimo. Essa é a melhor avaliação do serviço até hoje, tornando-a uma referência na região

 

Pesquisa realizada continuamente na Unidade de Pronto Atendimento de Várzea Paulista mostra que mais de 85% dos usuários considera que os serviços prestados são satisfatórios. Esse é o melhor índice de aprovação da história da UPA e um dos melhores de toda a região.

 

Os dados dessa pesquisa são aferidos através de um pequeno questionário de avaliação que os pacientes recebem ao final do atendimento, ou seja, quem avalia são as pessoas que realmente dependem e utilizam os serviços emergenciais da UPA.

 

Nesse questionário, o paciente deve assinalar uma nota a cada um de sete itens, afirmando se foi ótimo, bom, regular ou ruim o atendimento das recepcionistas, do acolhimento, da equipe de enfermagem, do médico, além do tempo de espera nessas etapas e as condições gerais de higiene e limpeza da estrutura física.

 

As informações captadas nessas pesquisas deixam claro que a UPA de Várzea Paulista está se tornando uma referência de eficiência no atendimento à população, pois, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, vem superando mês a mês as metas esperadas para uma unidade desse porte.

 

O nível de satisfação da população atendida chega a 96% no item de atendimento das recepcionistas, sendo as menores notas relacionadas ao tempo de espera do acolhimento (72%) e do médico (74%), que, mesmo assim, ainda apresentam índices muito positivos de satisfação.

 

 

Números poderiam ser ainda melhores

 

No mês de maio desse ano, foram realizados 9.480 atendimentos, sendo que 49,09% deles são casos que deveriam ser atendidos nas UBS (Unidades Básicas de Saúde). “Esse alto percentual de atendimentos não emergenciais é um dos principais fatores causadores de eventuais atrasos no atendimento”, disse Rosemeire Pereira, diretora geral da UPA. “Entretanto, ainda assim estamos conseguindo manter uma média bastante satisfatória de aprovação do tempo de espera e da qualidade desse atendimento, superando as expectativas para uma UPA classe dois”. Completou.

 

De todo esse volume de atendimento, apenas 5,7% pode ser classificado como emergência ou urgência, ou seja, de 9.480 apenas 374 atendimentos estavam realmente dentro da essencialidade dos serviços da UPA, que na classificação de risco recebem a cor vermelha ou laranja.

 

 

Atendimento humanizado

 

Todas as pessoas possuem direito aos serviços de saúde oferecidos pelo Estado, entretanto, um dos principais fatores que diferenciam o atendimento de uma unidade de pronto atendimento é a classificação conforme a gravidade do estado do paciente, conhecida como classificação de risco.

 

Essa classificação prioriza o atendimento aos usuários que correm risco de morrer, depois aqueles cujo estado é grave, mas, não há risco de morte e por fim os pacientes cujo estado não é grave.

 

Ao dar entrada na UPA, o paciente é recebido por um profissional treinado, cujo trabalho é ouvir as queixas e fazer uma avaliação rápida a partir de padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, isso é chamado de acolhimento ou triagem. Feito isso, o profissional identifica a ficha do paciente com cores, de acordo com a gravidade do quadro.

 

Esse sistema de classificação de risco é mundialmente considerado um padrão de qualidade, pois garante um cuidado mais individualizado, descongestiona as filas e possibilita que a família do paciente tenha uma noção mais precisa sobre o tempo de espera.

 

 

Números que impressionam

 

No mês de maio foram realizados 9.480 atendimentos médicos, 300 atendimentos de enfermagem, 340 serviços de ortopedia, 200 eletrocardiogramas, 2.500 exames de raio-x, 5.000 exames laboratoriais e cerca de 900 procedimentos de inalação.

 

Com 8,12% dos atendimentos, os exames médicos representam o maior motivo das consultas, seguidos por amigdalite aguda (dor de garganta), com 4,21% e infecção urinária, com 3,54% dos atendimentos médicos.

 

Outras patologias comumente atendidas são: diarreia e gastroenterite, dor lombar e hipertensão primária, todos com cerca de 3% dos atendimentos, além de dor articular, nasofaringite aguda (resfriado), alergias, náuseas e vômitos (2%), faringites e tosse (pouco mais de 1% dos atendimentos).

 

 

Zona norte é a mais atendida

 

A zona norte da cidade é a mais atendida, concentrando mais de 50% de todo o volume do serviço prestado pela UPA. Aproximadamente 26% dos pacientes dizem residir na Vila Real, 11% no Jardim América III, 10% no Jardim Paulista, 8% no Jardim América II, 7% Jardim América IV e 5% no bairro Cidade Nova II. Além dos bairros da zona norte, a Promeca ocupa 9% dos atendimentos, Vila Popular e Bertioga 8% e Jardim Mirante, 5%.

 

 

Se não for grave, procure a UBS mais próxima de sua residência

 

Muitas vezes as pessoas procuram o atendimento da UPA sem necessidade, causando aumento das filas e demora no atendimento.

 

A unidade de pronto atendimento, como o próprio nome já diz, é uma unidade de atendimento de urgências e emergências, não devendo ser utilizado em casos de gravidade leve e sem gravidade.

 

As UBSs (Unidades Básicas de Saúde) existem para atender aos pacientes com consultas agendadas ou pacientes que chegam com sintomas não graves (em caso de consultas sem agendamento), além de vacinação, realização de testes rápidos, entrega de medicamentos, troca de curativos, injeções, além do atendimento médico, odontológico e de enfermagem, característicos da atenção primária. As UBSs também contam com atendimento em pediatria, ginecologia obstetrícia e clínica médica, sendo que algumas ainda oferecem outros tipos de serviços.