Várzea Paulista termina o verão sem nenhum caso de dengue

Saúde - Cotidiano

Trabalho preventivo realizado pela Vigilância e Controle de Zoonoses, com a colaboração da população, contribuiu para o resultado positivo no combate à doença

 

 

Durante o verão, que ocorre de dezembro a março, convivemos com um clima quente, com temperaturas acima dos 30 graus e chuvas constantes. Esses fatores são extremamente propícios para a proliferação de mosquitos, principalmente o Aedes aegypti. Mas, com o trabalho preventivo realizado pelo setor de Vigilância e Controle de Zoonoses da Prefeitura de Várzea Paulista e a colaboração da população, o município terminou o verão sem nenhum caso de dengue.

  

Conforme explica o coordenador do setor, Eder Carmanini, durante os meses mais quentes o ciclo reprodutivo do mosquito diminui, pode se completar em apenas 10 dias. “A fêmea do Aedes aegypti tem por instinto de sobrevivência colocar seus ovos em vários pontos. Aumentando as chances de reprodução”, explica.

 

Para combater esse rápida reprodução do mosquito, durante todo ano de 2016 foram realizados trabalhos preventivos, já com o pensamento no verão de 2017. Destacou-se a intensificação das visitas domiciliares, que foram mais de 50 mil – inclusive aos sábados. “Também foram vistoriados os pontos estratégicos, como ferros velhos, borracharias, pátios de veículos, entre outros”, complementa Eder.

 

 

 

Outono seguro

 

Para que o município continue sem registros da doença, durante o outono, será mantida a vigilância intensa no controle do vetor. “Pretendemos chegar a 20 mil visitas domiciliares e manter a periodicidade de vistorias aos pontos estratégicos e, a partir do segundo semestre, já voltaremos a realizar nossas ações preventivas, com foco no verão de 2018”, informa o coordenador.

 

 

 

Colaboração da população

 

Eder ressalta a importância da colaboração da população no combate ao mosquito. “Uma revisão semanal no imóvel, de apenas 15 minutos, com o objetivo de verificar os pontos principais da residência já é suficiente”, fala. Devem ser verificados os objetos inservíveis, como garrafas, pneus, latas, potes, frascos, brinquedos velhos. Não se podem ignorar os criadouros tradicionais, como caixas d’água, pneus, calhas, ralos de águas pluviais, box de banheiro, bandejas da geladeira (principalmente os modelos novos), bebedouros de animais, vasos de plantas aquáticas, entre outros.