Projeto patrocinado pela CCR AutoBan será levado para 120 cidades
Nesta segunda-feira (23), foi apresentada na Cemeb Erich Becker, às 9h e às 14h, para o público de 4 a 5 anos, a peça infantil “Cadê o amor que estava aqui?”, da CIAVIP Produções Culturais. O espetáculo, que tem o patrocínio da CCR AutoBan, é realizado por meio do Ministério da Cultura, via Lei Rouanet, e conta as experiências de um dedicado professor deficiente visual que luta pela formação de cidadãos conscientes e por um mundo melhor.
Para a roteirista do espetáculo, Fabrícia Vivas, a falta de respeito pelo próximo é algo muito evidente nos dias atuais. “Durante anos, passando por várias escolas, notei a falta de respeito que existia entre alunos e professores, daí surgiu a necessidade de criar um roteiro neste sentido. O objetivo da peça é influenciar e sensibilizar os alunos, sobre a questão de ter um professor deficiente e mostrar que não existe diferença, e que juntos podemos formar uma corrente do bem”, explicou Fabrícia.
O ator André do Valle, que interpreta o professor, também é deficiente visual, e conta que a deficiência faz com que ele realmente sinta seus alunos. “Eu possuo 5% de visão do olho esquerdo, e 0% no olho direito, durante o espetáculo os alunos não sabem que eu realmente sou deficiente. Na história, o professor encontra um aluno difícil de lidar, com preconceitos, e essa ideia de se unir, e realmente formar uma corrente do bem é o que nós queremos transmitir”, contou André.
Segundo a coordenadora pedagógica, Glauce Rocco Parazzi, a proposta do espetáculo é utilizar o lúdico, valorizar as qualidades humanas e preparar o jovem para a mudança. “O aprendizado é fundamental porque a peça tem como objetivo refletir sobre o próximo, entender suas necessidades e estimular a inclusão”, considerou a coordenadora.
“Cadê o amor que estava aqui?”
Na peça, com carinho, paciência e respeito, o professor pede que cada aluno apresente uma nova ideia para construir um país mais justo e unido. Como resultado, ele recebe sugestões cheias de criatividade, mas, sem solidariedade, propõe então uma campanha de corrente do bem.
Juntos, professor e alunos aprendem sobre inclusão, respeito às diversidades e cidadania. O espetáculo traz a moral de que os valores individuais, quando trabalhados em grupo e com força de vontade, pequenas atitudes transformam-se em grandes conquistas e realizações.