Hospital Municipal oferece atendimento humanizado no setor de internação

Saúde - Cotidiano
Preocupação com o bem estar do paciente é o diferencial do serviço

Ficar internado ou ter um parente hospitalizado não é nada fácil. Pensando nisso, o Hospital Municipal Dr. Alcípio de Oliveira Junior realiza um atendimento baseado na humanização, visando o bem estar do paciente, para que ele se sinta o mais confortável possível durante o período longe de casa. 
 
O hospital de Várzea Paulista possui 30 leitos. Do total, 18 são para adultos – divididos entre masculino e feminino; seis para o setor pediátrico; e seis para o setor psiquiátrico.  O município realiza internações de baixa complexidade, como, por exemplo, problemas respiratórios, cardíacos crônicos, pancreatites, pneumonias e em casos de término de tratamento com antibióticos – quando o paciente inicia o tratamento em um hospital de média ou alta complexidade e após ter a saúde estabilizada, volta à cidade, para terminar de receber os cuidados médicos.
 
Humanização
 
De acordo com Joyce Britto, coordenadora hospitalar, a prioridade é a qualidade de vida do munícipe. “Buscamos oferecer um ambiente o mais próximo possível do que ele recebe em casa”, explica. “Os pacientes também recebem visitas psicológicas e de assistência social, no intuito de saber suas necessidades”, diz. 
 
A equipe hospitalar recebe treinamento técnico e comportamental a cada dois meses e a coordenação do equipamento está sempre à disposição dapopulação para ouvir criticas e sugestões. “A avaliação da população é muito importante para nortear o trabalho que realizamos”, afirma Joyce. 

 
Serviços
 
O setor de internação conta com três auxiliares de enfermagem e uma enfermeira, que realizam plantões para checar os sinais vitais do paciente, dar os medicamentos e banhos. “As profissionais trabalham sempre em duplas. Seguindo o período de revisão da enfermagem, os pacientes têm visitas, em média, a cada duas horas”, relata a coordenadora técnica de enfermagem, Tiesa Taricio de Mattos. Além disso, o médico faz a avaliação do paciente, todas as manhãs, e oferece suporte 24 horas.
 
Todos os pacientes têm direito a acompanhantes e no caso de pessoas com mais de 60 anos ou menores de 18, a presença de um parente é obrigatória. As visitas têm horários determinados, mas em casos específicos, podem ser remanejadas. “Basta conversar com a coordenação e explicar a situação, que será avaliada. Nosso intuito é promover o encontro entre os familiares”, destaca Tiesa.
 
A limpeza do setor é feita duas vezes ao dia e nas áreas criticas a cada 30 minutos. A troca dos lençóis é feita a cada banho e troca de fralda dos pacientes.
 
Outro destaque do serviço é a alimentação. Os pacientes recebem quatro refeições por dia: café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. À noite, os pacientes também recebem um chá. “Aqui, também oferecemos alimentação aos acompanhantes e aos pacientes em observação. Algo que é feito em poucos hospitais”, afirma a coordenadora hospitalar, Joyce Britto. 
 
O Hospital Municipal também atua em parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) na internação de pacientes psiquiátricos e em casos de álcool e drogas. “Aqui eles recebem o tratamento nos momentos de crise e o atendimento psiquiátrico, durante a internação”, comenta Joyce. Após a liberação, o tratamento tem continuidade em clínicas especializadas.