SOS Cidadão é aprovado para participar de programa federal

       

Na última semana, a equipe do SOS Cidadão recebeu uma boa notícia. O serviço foi aceito para participar do Programa Federal – Unidade de Acolhimento de Adultos. Através da iniciativa da equipe do SOS Cidadão e do departamento de Saúde Mental de Várzea Paulista, o serviço foi inscrito para participar do programa e teve sua aprovação efetivada. 

 

De acordo com Tailane Souza, coordenadora do SOS, o intuito é que o serviço deixe de ser focado apenas na questão social e passe a abordar cuidados na área da saúde. “A questão dos usuários de álcool e drogas é um problema de saúde pública. Com a inserção no programa federal vamos ampliar nosso conhecimento e a qualidade do trabalho realizado”, afirma. 

 

Com a aprovação para participar do projeto, as instalações do SOS Cidadão passarão por uma adequação física, já que o local tem que estar preparado para atender as normas de acessibilidade e os oito funcionários passarão por um treinamento. “Depois dessas etapas, o local será vistoriado por representantes do Governo Federal e começaremos a receber os repasses mensais”, explica a coordenadora. 

 

 

Com a aprovação do serviço, Várzea Paulista passa a ser a única cidade da região a ofertar uma Unidade de Acolhimento de Adultos. O serviço é focado nos pacientes que possuem vínculos familiares rompidos. “O público do SOS Cidadão continua o mesmo, mas aumentaremos a qualidade do serviço”, afirma. Além disso, os assistidos pelo SOS também receberão atendimento no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) para receber atendimento psicológico. 

 

Para Tailane, o SOS subiu diversos degraus no planejamento do serviço. “Com o treinamento estaremos mais preparado para lidar com nosso público, que precisam de apoio social, mas também de saúde, já que a dependência química e alcoólica é uma questão orgânica. Agora teremos um serviço que vai olhar o paciente em sua totalidade”, ressalta.

 

A coordenadora ressalta que o SOS Cidadão é um serviço voltado para pessoas com vulnerabilidade social, sem vínculo familiar. “Mesmo com o apoio federal, continuaremos a atender o mesmo público. O serviço não é uma clínica de recuperação”, diz. “Nosso objetivo é ter uma resolutividade maior na reinserção dos assistidos na sociedade”, finaliza.