Taxa de mortalidade infantil cai em Várzea Paulista

Em 2014, a taxa foi de 14 óbitos a cada mil nascidos vivos, em 2015, número caiu para 8.3
 
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos do Milênio, tem a meta de reduzir a mortalidade infantil em todo o mundo. A estimativa para 2015 era de 15,7 óbitos a cada mil nascidos vivos. Segundo dados do Governo Federal, ano passado, o Brasil já superou a meta estabelecida em relação às mortes de crianças com menos de 1 ano de idade, passando de 47,1 para 15,3 óbitos por mil nascidos vivos.
           
Em Várzea Paulista, os números são menores ainda. Em 2014, o município registrou 14 óbitos a cada mil nascidos vivos, em 2015, número caiu para 8.3 falecimentos a cada mil nascidos vivos. O levantamento é feito pelo Comitê de Mortalidade Materno Infantil da cidade.
           
De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiologia e membro do comitê, Odete Augusta de Lima, os dados estão diretamente ligados à qualidade de vida da população e eficácia dos serviços públicos, como sistema de saúde, disponibilidade de remédios e vacinas, acompanhamento médico e alimentação. “A realização do pré-natal e a participação em grupo de gestantes são significativas para a diminuição dos números”, informa.
           
Odete explica que mensalmente os óbitos registrados são analisados pelo comitê, que é formado por um pediatra, uma ginecologista, uma enfermeira de cada região do município (central, norte e leste) e membros da Vigilância Epidemiológica. O grupo debate se a situação do falecimento era evitável ou inevitável e depois encaminha os dados e orientações as Unidades Básicas de Saúde.
 
“Estas informações auxiliam nas ações para evitar novas mortes”, diz. Entre as orientações, estão procedimentos de como agir em casos de infecção urinárias, pressão alta e diabetes, por exemplo. “Toda mãe quer o filho vivo e trabalhamos para que as mulheres estejam mais bem cuidadas e indo ao pré-natal”, afirma.