Carnaval de Rua em Várzea Paulista confirma sucesso

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Mais de 3 mil pessoas assistiram aos desfiles das escolas de samba
 
O carnaval de Rua em Várzea Paulista foi de muita folia e diversão. A festa foi realizada sem nenhum custo aos cofres públicos e contou com trabalho voluntário.
 
De acordo com o secretário adjunto de Cultura, Jota Moreira, a festa superou as expectativas. “Cumprimos o nosso papel de fazer um carnaval cultural, de fora pra dentro, onde a população se envolve e faz a festa, sempre estimulando a cultura”, explicou Jota.
 
Ele ressalta a importância da realização do evento e do apoio dos varzinos. “Foi uma noite maravilhosa, a festa levou entretenimento e o povo participou muito. A escola de samba é uma fábrica e artistas, temos músicos, compositores, artesãos, costureiras, todos empenhados em fazer uma grande festa”, finalizou. 
 
As escolas de samba desfilaram na última segunda-feira (8), e juntos, as três escolas contaram a história do município com muito samba no pé e alegria. A primeira escola de samba de Várzea Paulista, Unidos em Cima da Hora (Jardim Promeca), trouxe como tema a história do bairro da Promeca, o antigo ‘pito acesso’, as atividades culturais do povo do bairro, o futebol, as mulheres lavadeiras de roupa na beira do rio e as antigas tradições. 
 
A escola Unidos da Maranhão (Vila Popular) representaram em suas fantasias e alegorias, os parques que vinham para cidade, os circos e bandinhas, atrações muito frequentadas antigamente. Além disso, a escola de samba resgatou as brincadeiras antigas como pular corda, jogar peão, carrinho de rolimã etc. 
 
Contando a história da miscigenação dos povos na cidade, a escola Império da Cruz Alta (Jardim Cruz Alta) falou sobre a população que migrou para Várzea Paulista, formando uma cultura diversificada, com pessoas de todo o Brasil, com culturas e costumes diferente. 
 
Custo zero
 
A Prefeitura de Várzea Paulista deu todo o respaldo necessário à realização dos desfiles das escolas de samba no Carnaval deste ano. “Foi dado todo o apoio por meio dos funcionários da Secretaria Adjunta de Cultura e dos serviços públicos de saúde, Guarda Civil Municipal, Secretaria de Trânsito, Defesa Civil e GBCV (Grupamento de Bombeiros Civis Voluntários),” explica o secretário. 
 
De acordo com o gestor, a recessão econômica nacional não permite que o governo municipal gaste, mas não impede o fornecimento do importante suporte à realização do evento cultural. O secretário relata que o evento foi organizado pelas comunidades das escolas, Unidos em Cima da Hora, Unidos da Maranhão e Império da Cruz Alta, junto da Associação Amigos da Arte. Os recursos necessários foram obtidos de patrocinadores, prospectados também pelas escolas. 
 
Moreira recorda ainda que, desde 2013, a administração municipal entende ser necessário priorizar investimentos em áreas mais prioritárias, como segurança e saúde. Por essa razão, os eventos têm sido feitos sempre em parcerias com associações e sem custos significativos.