Conselheiras Tutelares tomam posse

Desenvolvimento Social - Destaques
Grupo vai atuar na defesa dos direitos das crianças e adolescentes de Várzea Paulista pelos próximos quatro anos
            
 Na última sexta-feira (08), foi realizada na Câmara Municipal, a cerimonia de posse das Conselheiras Tutelares de Várzea Paulista. O grupo vai atuar na defesa dos direitos das crianças e adolescentes do município durante o período de 2016/2019.
            
O prefeito Juvenal Rossi participou do evento e parabenizou a antiga equipe do Conselho Tutelar e deu palavras de incentivo as novas eleitas. “O trabalho desenvolvido pelo Conselho Tutelar é árduo, mas muito gratificante e importância na defesa das nossas crianças e adolescentes”, relata. “O país precisa avançar na maneira em que os pequenos são tratados e vocês contribuem imensamente com isso”, afirma o prefeito.
          
Para o secretário de Cidadania e Assistência Social, Jeremias Santana, o trabalho de conselheiro tutelar exige dedicação, empenho e zelo. “Todos estão de parabéns no desempenho de suas funções. Todas as crianças de Várzea Paulista e seus familiares foram amparados por essa forte equipe”, disse o secretário, referindo-se ao grupo de deixou o cargo.
           
 De acordo com o presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Várzea Paulista, Roger Vieira, o Conselho Tutelar é fundamental na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. “Nossa constituição é uma das mais bem estruturadas para oferecer amparo e proteção às crianças e adolescentes. E agora vocês, conselheiras tutelares, vão trabalhar para garantir que esses direitos sejam cumpridos”, explicou.
            
Também participaram da cerimonia de posse a promotora de justiça Amanda Soares Lopes e o 3º Sargento da Polícia Militar, o senhor Gerson, que representou o Capitão Mota.
           
Conselho Tutelar
 
Os Conselhos Tutelares são órgãos permanentes e autônomos, não jurisdicionais, encarregados pela sociedade por zelar pela garantia e pela defesa dos direitos da criança e do adolescente por parte da família, da comunidade em geral e, acima de tudo, do poder público, notadamente em âmbito municipal fiscalizando a atuação dos órgãos públicos e entidades governamentais e não governamentais de atendimento a crianças, adolescentes e famílias. Presente em 99,89% dos municípios brasileiros, o Conselho Tutelar é formado por cinco membros eleitos pela população local, que atuam em colegiado, de acordo com as atribuições estabelecidas pelo artigo 136 do ECA.
 
Eleitas
 
Tomaram posse as conselheiras Eliane Aparecida Vasconcelos, Lídia de Souza Silva, Hosana Prestes Felício, Olivia Maria Lima Alves, Elaine Aparecida Rodrigues e Silmara Giane da Silva Rocha.
 
Eliane Vasconcelos espera fazer por merecer cada um de seus votos, frutos da confiança depositada por familiares, amigos e conhecidos em seu trabalho. Para a primeira colocada da eleição, a boa vontade demonstrada por ela ao longo do tempo, caracteriza sua forma de trabalhar. A munícipe afirma ter muita vontade de aprender e querer realizar um trabalho discreto e correto. “Vou me esforçar para dar o meu melhor”, adianta.
 
Outra conselheira, Elaine Rodrigues cumprirá seu terceiro mandato. O trabalho a motiva muito. “É o que mais amo fazer”, revela. A ideia da cidadã varzina é continuar a fazer aquilo de que gosta. “Minha expectativa é de que continuar a defender os direitos das crianças e dos adolescentes”.
 
 Hosana Felício já havia ocupado esse cargo de 2005 a 2008. A munícipe declara que a incumbência de preservar os direitos das crianças e dos adolescentes, quando são violados, mexe muito com ela. “É um trabalho que me comove muito”.
 
Quem também gosta muito da área é Lídia Silva, com experiência em trabalhos sociais, desde 2005, dentro e fora do Brasil. A nova conselheira, que já labutou até mesmo em um trabalho comunitário na Bolívia, recentemente, explica que sua vida é muito voltada para serviços assistenciais.
 
Olívia Alves foi conselheira titular de 2005 a 2008 e também afirma ter como motivação garantir os direitos violados de crianças e adolescentes. “Trabalhar com crianças é gratificante”.