Fundo Social é elogiado por presidente do Fundo Social do Estado

 

A presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, avaliou positivamente os projetos do Fundo Social de Solidariedade de Várzea Paulista, no último dia 27. Durante o encontro regional de presidentes dos Fundos Sociais da Região de Jundiaí, realizado em Mairinque, ela gostou de saber que as parcerias do órgão estadual com o FUSS varzino, como a do curso de padaria artesanal, têm dado resultados. “Ela viu que nós estamos trabalhando sério e que o nosso trabalho está surtindo efeito”, contou a gestora de Várzea Paulista.

 

Segundo Ângela, Lu Alckmin foi muito prestativa e expressou a vontade de que as parcerias com Várzea Paulista tenham continuidade. “Além de ela ter gostado e parabenizado todo mundo, disse-nos que poderemos contar com ela para o que precisarmos”, relatou.

 

Durante o evento, o FUSS de Várzea Paulista apresentou, em alguns banners e com alguns utensílios, as várias atividades empreendidas, inclusive as que não são fruto de parceria com o FUSS do Estado, como é o caso dos enfeites de Natal sustentáveis. Para Ângela, a experiência foi positiva, por permitir conhecer iniciativas e outros Fundos Sociais. “É bom, porque há uma troca de experiências”.

 

A decoração natalina feita com garrafas PET chamou a atenção de representantes de outras cidades. “As pessoas passavam pelo nosso stand e se perguntavam: como foi feito?”. Segundo a gestora varzina, Mairinque enviará, inclusive, representantes para conhecer os enfeites, depois de prontos.

 

 

 

 

Desde 2013, o Fundo Social de Solidariedade de Várzea Paulista tem utilizado garrafas PET para embelezar os enfeites de Natal da cidade, de maneira sustentável. Entre 2013 e 2014, o órgão aproveitou mais de 100 mil garrafas PET para embelezar a cidade. 

No ano passado, além dos enfeites de 2013 aproveitados, a cidade ganhou guirlandas, arabescos, bonecos de neve, árvores maiores, renas, trenós, casa de Papai Noel, iluminação e muito mais. A extensão do Corredor iluminado foi de 2,5Km, desde a portaria da Prefeitura, com o trenó e as renas, seguindo pela Avenida Fernão Dias Paes Leme até a Vila Cristo, além de outros diferentes pontos da cidade.

 

 

 

Segundo a professora, Neuzani Oliveira, profissional da área da costura há 40 anos, as 32 alunas aprendem noções básicas da profissão. “É para as pessoas que são iniciantes, que nunca viram nenhuma máquina (de costura) na vida”, explica, de forma bem simplificada. As alunas aprendem, na prática, as técnicas básicas. O curso, iniciado em maio, tem duração de seis meses. Os equipamentos utilizados foram disponibilizados pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

 

 

 

A quarta turma do curso, com duração de três meses, entre aulas práticas e teóricas, teve início em agosto, com 13 alunos. Segundo o professor, Fábio Oliveira, o objetivo é fornecer conhecimentos básicos acerca das técnicas usadas na confecção de pães e afins e das formas de abrir um próprio negócio, de forma sustentável.

 

Além das aulas práticas, a grade contempla, segundo Oliveira, aspectos sobre cálculo de preço, formação de nova marca, além de noções de legislação para abrir um empreendimento e viabilizar sua sustentabilidade. Muitas pessoas não conseguem se sustentar com a venda de quitutes, por não saberem quanto cobrar por eles, por exemplo, como explica o professor. “A pessoa quer fazer em casa e sair vendendo, mas não tem noção”. Nas outras três turmas, 37 munícipes concluíram o curso.

 

 

 

30 mulheres das duas turmas iniciadas em maio aprendem técnicas básicas com linha, como o bordado e o crochet. Segundo a professora, Maria Devanir, as aulas são eminentemente práticas. 

Professora do curso há 20 anos, como servidora pública de Várzea Paulista, ela diz gostar de dar aulas, pela diversidade das turmas, que incluem até pessoas com deficiência. “Eu gosto da profissão”, afirma. “Há pessoas de todas as idades aqui”.

 

 

 

Segundo Ângela, a ideia é que os cursos sejam mantidos e se disponibilizem aulas de outras profissões. Até o início de 2016, deve se iniciar o curso de pintura em tela. De acordo com a professora, Tatiane Castro, com experiência em aulas particulares, a ideia é que os munícipes possam usar os conhecimentos básicos na prática, em casa, por exemplo. “Vou passar noções de pintura, para que as pessoas possam usar como meio de renda e para se promover artisticamente”. 

 

Os interessados devem comparecer à sede do Fundo Social, com RG e comprovante de residência originais, das 9 às 17 horas. O endereço é Rua Pedro Poloni, 36 – ao lado da Prefeitura.  

O Fundo Social do Estado de São Paulo também já disponibilizou kits para o curso Horta Educativa, que será realizado em algumas escolas do município, no ano que vem, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.