É comemorado nesta terça-feira (22), em várias cidades do mundo, em defesa do meio ambiente e bem-estar da população, o Dia Mundial Sem Carro. A ideia é estimular a população sobre as alternativas de mobilidade para se locomover pela cidade sem usar automóveis. 

 

Segundo Wagma Reny Leite, funcionária do gabinete, que aderiu esse hábito há um bom tempo, incentiva os munícipes. “O carro é prático, mas com a bicicleta você consegue ver a paisagem, consegue ver os detalhes das coisas; o carro não disponibiliza essa vista.” E ressalta: “Venho todos os dias trabalhar de bicicleta porque além de contribuir com meio ambiente, prático exercícios para o meu bem-estar”. 

 

O uso dos automóveis facilita por um lado, no entanto, dificulta por outro, pois o consumo de combustível gera poluentes na atmosfera e aumenta o gás carbônico (CO2), que é considerado responsável pelo efeito estufa gerando o aquecimento global. 

 

Para Rafael Tamberlini, técnico em gestão, o dia mundial sem carro não é apenas uma mobilização, mas uma necessidade. “Acredito que o objetivo maior é conscientizar a população que não existe só o carro, mas há outros meios para se locomover.” E completa. “Em tempos em que o meio ambiente pede ajuda, cabe a todos nós incentivar e estimular essa ideia até que se torne uma coletividade”.

 

 

 

O Governo Estadual de São Paulo lançou o programa em 2007, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. O objetivo é ganhar eficiência na gestão ambiental através da descentralização e valorização da base da sociedade. 

 

A ideia é estimular e capacitar as prefeituras a implementarem e desenvolverem uma agenda ambiental estratégica. As ações propostas são então avaliadas a cada ciclo anual. A partir disso, o IAA (Indicador de Avaliação Ambiental) é disponibilizado à SMA, ao Governo de Estado, às Prefeituras e à população. 

 

A participação do Município no PMVA é pré-requisito para a liberação de recursos do Fundo Estadual de Controle da Poluição-FECOP, controlado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. As 10 diretivas nas quais os municípios concentram seus esforços são: Esgoto Tratado, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Cidade Sustentável, Gestão das Águas, Qualidade do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental. 

 

A Secretaria do Meio Ambiente, por sua vez, oferece capacitação técnica às equipes municipais e lança anualmente o Ranking Ambiental dos municípios paulistas.

 

Mais informações podem ser obtidas por meio do site www.ambiente.sp.gov.br/municipioverdeazul.

 

 

 

A data foi criada na França, em 1997, e acabou se espalhando por vários países europeus no ano 2000. Na cidade de São Paulo são realizadas atividades desde 2003. Até 2006, essas atividades eram realizadas principalmente por iniciativa de cicloativistas e participantes da Bicicletada, com apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. 

 

Esse movimento trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis – entre os quais se destaca a bicicleta.