Prefeitura, CPTM e empresa licitada discutem projeto executivo do Viaduto da Ponte Seca

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Técnicos e engenheiros tiram dúvidas sobre intervenções na área pertencente à CPTM, que cerca a linha férrea
 
Representantes da Secretaria de Obras e Urbanismo, a construtora Enpavi e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) realizaram, na manhã da última sexta-feira (4) uma reunião técnica, no perímetro concernente à empresa de trens. Segundo o secretário de Obras, Josué Santana, técnicos e engenheiros de várias áreas, como elétrica e de fundações, trocaram informações, para acelerar o processo avaliativo do projeto executivo da obra, por parte da CPTM.
 
De acordo com o secretário, com a avaliação concluída, será possível saber como deverá prosseguir, em breve, o trabalho da construtora, para que não haja riscos aos operários, em razão da alta tensão da linha de ferro. Também será possível programar corretamente os dias em que será necessário içar as vigas do viaduto e realizar as sondagens para verificação dos níveis em que se encontram interferências subterrâneas da CPTM, como rede de fibra ótica. “É uma obra delicada, que exige muitos cuidados”, explicou Santana.
 
Desde o início da atual administração municipal, a Prefeitura tem mantido contato com a CPTM e, após a licitação da empresa responsável pela obras, tem intermediado a relação técnica entre ela e a CPTM.  
 
 
Continuidade
 
Neste momento também está sendo feito o aterro na área onde serão construídas as alças de acesso. No projeto também estão previstas a pavimentação e as colocações de bocas de lobo, galerias pluviais, tubulação (até as bocas de lobo) e poços de visita (câmara de onde se ramificam as instalações pluviais), em um trecho da Rua Manoel Dias Ruivo. O trabalho está quase concluído.
 
A Rua Richard Klinger teve concluídos os trabalhos de sistema de drenagem e urbanização. A via recebeu asfalto, além da colocação de galerias e outros aparatos importantes para o escoamento da água das chuvas.
 
 
Mãos à obra
 
No final de janeiro já havia sido feita a sondagem para análise e obtenção de detalhes sobre a resistência do solo, para a viabilização do cálculo de como serão estruturadas as fundações e o viaduto em si. 
 
A construtora iniciou, em 27 de novembro, os primeiros trabalhos para a execução do viaduto, sob a fiscalização da Prefeitura de Várzea Paulista, com a limpeza do terreno e algumas medições (topografia).
 
 
Sobre a obra
 
O projeto prevê a construção de uma passagem superior à linha férrea, para fazer a ligação entre o Bairro Ponte Seca e a Av. Duque de Caxias, próximo ao Jardim Promeca. A ligação será uma alternativa para acessar bairros das Zonas Norte e Leste do município e desafogar o Viaduto dos Emancipadores, sobrecarregado em determinados horários.
 
Para o secretário de Obras e Urbanismo, Josué Santana, a construção melhorará sensivelmente o fluxo de veículos. “É uma obra que vai desafogar o centro antigo, eu acredito que em 25% do tráfego”, explicou.
 
O custo total da obra será de R$ 3.484.034,96 – recursos do Governo Estadual – dos quais R$ 984.034,96 serão custeados pela Prefeitura de Várzea Paulista.