Prefeitura estuda meios para gerar economia de gastos

“A atual administração estaria sem problemas financeiros, se não fossem as dívidas”, informa especialista em Gestão Pública Municipal
 
Na última sexta-feira (03), foi realizada uma reunião sobre a execução orçamentária de Várzea Paulista. O encontro aconteceu no auditório do Fundo Social de Solidariedade e contou com a presença dos secretários municipais de Várzea Paulista, o vice-prefeito Rodolfo Braga e o prefeito Juvenal Rossi, que justificou a iniciativa devido ao delicado momento financeiro vivido pelo país. “Em momentos como este, todo gestor deve tomar atitudes que assegurem o andamento da máquina pública de maneira segura e profissional”, afirma.
 
A reunião foi conduzida pelo especialista em Gestão Pública Municipal, o contador Fernando Roncada, que explicou meios para a contenção de despesas do município. Segundo ele, a gestão orçamentária 2015 de Várzea Paulista é boa, mas não suficiente para amortizar as dívidas da cidade. “Nestes casos a demanda é por contenção de despesas, para que a prefeitura possa quitar a dívida em índices fiscais aceitáveis”, explica. 
 
Para Roncada, cada secretaria deve fazer uma análise analítica das suas despesas e destacar as prioridades. “Sempre há meios de se economizar, seja no corte de hora-extra, diminuição no consumo de combustível, energia, telefone, material de papelaria ou locações”, relata. 
 
De acordo com o prefeito, o intuito é mobilizar os secretários e aproveitar as opções apresentadas pelo especialista. “Precisamos agir com esforço para gerir da melhor maneira possível a queda de arrecadação do município, para que possamos fechar o nosso orçamento”, enfatiza Juvenal. 
 
O contador informa que a atual administração varzina estaria sem problemas financeiros, se não fossem as dívidas. Somente de restos a pagar do período anterior a 2013, o município deve R$ 37.524 milhões, em curto prazo. Já a dívida fundada da cidade passa dos R$ 50 milhões. “Até maio deste ano, Várzea Paulista já pagou R$ 3.322 milhões em juros e amortização da dívida municipal”, conclui Fernando.