Drone ajuda no combate à dengue em Várzea Paulista

Trabalho conjunto da Guarda Municipal e Setor de Zoonoses atua na busca por criadouros do mosquito
 
 
Na última sexta-feira (13), foi realizado em Várzea Paulista um trabalho conjunto da Guarda Municipal e o Setor de Zoonoses, na busca por criadouros do mosquito da Dengue, com o auxilio do drone – veículo aéreo não tripulado. A ação tem como objetivo realizar a vistoria em áreas às quais os técnicos de saneamento não conseguem chegar, em razão do imóvel estar fechado ou da área ser de difícil acesso.
 
Foi analisada a área ao longo da Rua João Neto, no centro da cidade, e uma empresa desativada, na parte industrial do bairro alto do Pinheirinho. Foram encontrados possíveis focos, como copos plásticos, caixas d’água sem cobertura e calhas entupidas.
 
Segundo Nanci Martinuzzo, médica veterinária e coordenadora técnica do Setor de Vigilância e Controle de Zoonoses, o município tem tomado medidas preventivas para que os casos de dengue possam ser controlados. “Estamos realizando visitas casa a casa, a busca ativa por criadouros do mosquito e orientações à população”, relata.
 
Mas em alguns casos o trabalho tem que ser intensificado. “Como em alguns pontos não estávamos conseguindo fazer a vistoria, seja pela grande extensão da área ou porque o imóvel está abandonado, tivemos a iniciativa de unir forças e trabalhar em parceria com a GM”, explica.
 
De acordo com a coordenadora, com as imagens, é possível identificar caixas d’água destampadas, piscinas, calhas entupidas e outros prováveis criadouros do mosquito. “O uso da tecnologia tem sido um grande aliado na busca por focos da dengue e, assim, evitar que a doença atinja outras pessoas”, informa. Até o dia 10 de março, Várzea Paulista contabilizou 186 casos suspeitos de dengue. Destes 23 são negativos e 21 positivos, sendo 5 importados e 16 autóctones.
 
Tecnologia como aliada
 
Para o comandante da Guarda Municipal, Laercio Bifani, o uso do drone é muito eficiente para este tipo de trabalho. “Além de tirar 10
fotos por segundo, as imagens capturadas pelo drone têm uma resolução alta, possibilitando sua ampliação”, relata. “Nosso foco é analisar o perímetro ao redor de áreas públicas, locais de difícil acesso e empresas fechadas ou abandonadas. Nenhuma imagem pessoal ou particular será capturada”, afirma o comandante.
 
Denúncias
 
Os moradores que queiram denunciar áreas suscetíveis a se tornarem criadouros do mosquito, como piscinas, ferros velhos, terrenos baldios, entre outros, devem registrar sua informação na Ouvidoria Municipal, por meio do telefone 4596-9656 ou, pessoalmente, na Prefeitura, localizada na Avenida Fernão Dias Paes Leme, 284 – Centro.