Representantes da Secretaria de Infraestrutura Urbana e da Sabesp se reuniram, na última terça-feira (9), com aproximadamente 150 representantes das famílias beneficiadas pelo programa Vida Cristalina. 

 

No Espaço Lolita, na Chácara Clube Castanheiras, os munícipes souberam do andamento da implantação principal da rede de água potável – 70% do total – e foram informados dos trâmites necessários para requisitar o hidrômetro. “A Sabesp fez uma explicação”, relata o secretário da pasta, Renato Germano.

 

De acordo com ele, a requisição poderá ser feita após 18 de dezembro, quando já estarão feitos os testes na água e na tubulação, por parte da empresa. Inicialmente, serão contemplados os moradores dos bairros Jardim das Rosas e das Chácaras Azaléias, Clube Castanheiras e Araçary. 

Segundo o gestor, os munícipes precisam enviar a documentação necessária à empresa e pagar a taxa padronizada.

 

A partir daí, recebem o recipiente protetor do hidrômetro. “A Sabesp vai dar a caixinha padrão”, explica. As famílias precisam então fazer a ligação entre a rede principal e suas residências. Depois disso, a empresa confere se a instalação foi feita de forma adequada e, no prazo máximo de sete dias, viabiliza a instalação do hidrômetro, para que se inicie o abastecimento de água potável. 

 

Até 30 de dezembro, segundo o gestor, a tendência é de que as vias Estrada das Rosas (Jardim das Rosas) e Magnólia (Chácara Araçary) já tenham água potável nas residências. Conforme os moradores fizerem os trâmites, a cada 15 dias, mais ruas serão totalmente contempladas, de acordo com a previsão do secretário. 

 

 

 

Muito em breve, a Sabesp viabilizará também a instalação do booster, equipamento necessário para vencer a gravidade e abastecer as residências dos moradores das áreas mais altas. Com o cumprimento de mais essa etapa, a empresa disponibilizará uma central, para agilizar a água potável encanada a quem solicitá-la. 

 

Os trabalhos se iniciaram pela Avenida Victório Spinucci – Jardim Promeca, em 26 de junho. 306 residências passarão a receber água potável, até o fim do ano, nas chácaras da região do Jardim Gauchinha, Chácara São Guido, Condomínio Nossa Senhora Aparecida, Chácara Paulista e Chácara Araçary. Serão 11,7 quilômetros de rede de água. 

 

 

 

De acordo com Germano, a iniciativa vai gerar economia de recursos municipais e viabilizar o abastecimento ideal de todas as residências dos bairros. “Várzea Paulista está ampliando a rede de abastecimento”.

 

Desde 2004, um caminhão-pipa é custeado pelo poder público, para levar aproximadamente 200 mil litros mensais de água à região. O gasto mensal fixo é de aproximadamente R$ 22 mil, pagos à Sabesp, além dos custos com mão-de-obra e equipamentos. “Conseguindo abastecer essas 306 casas, esse caminhão-pipa poderá abastecer outros bairros que precisam”, explica Germano.

 

O custo total da obra será de R$ 360 mil, divididos igualmente entre a Prefeitura e a empresa: a Secretaria de Infraestrutura fornece a mão-de-obra e a Sabesp custeará os materiais utilizados.

 

Segundo o secretário, os moradores só terão o custo do hidrômetro e da ligação. Como utilizam o poço comum, não é obrigatório que consumam a água encanada, pela qual pagarão as taxas normais cobradas pela Sabesp. Uma alternativa dada por Germano é dividir o consumo entre a água dos poços e a que vai chegar às residências.