SOS e Faculdade Padre Anchieta promovem jogo de futsal

Atividade recreativa trabalha valores como empatia e resolução de problemas
 
O SOS de Várzea Paulista, em parceria com estagiárias de psicologia da Faculdade Padre Anchieta, de Jundiaí, promovem, no próximo sábado (8), um jogo de futsal, a partir das 14 horas. A atividade ocorre no Ginásio Jordão Dias Fernandes.
 
Segundo a coordenadora da entidade, Dra. Tailane Souza, os 9 assistidos participantes, ao competirem contra a equipe da faculdade, poderão por em prática o trabalho em grupo, a empatia e a tomada de decisões.
 
Segundo a gestora, o evento faz parte de uma parceria com a faculdade. Ao longo do ano, as estagiárias da instituição de ensino realizam terapias em grupo, no SOS, uma vez por semana. Dessa forma, os internos já têm consciência da importância da atividade esportiva como reinserção social. “Eles foram preparados antes”, explica.
 
 
Como participar e ajudar
 
Para prestigiar o jogo, basta comparecer ao local, com um produto de limpeza ou higiene pessoal.
O Ginásio Jordão Dias Fernandes está localizado na Rua Inglaterra, 210 – Jardim Santa Lúcia. O espaço também é conhecido como Ginásio do Jardim Promeca.
 
 
Conheça como funciona o atendimento ás pessoas em situação de rua
         
O SOS, vinculado ao Fundo Social de Solidariedade de Várzea Paulista, é uma casa de passagem para pessoas em vulnerabilidade social.
 
Os casos são diversos: endividamento e situação de rua, em razão de desemprego; dependência química, entre outros. “O objetivo do SOS é tirar a pessoa daquela situação de vulnerabilidade”, explica Tailane.
         
Para o prefeito Juvenal Rossi, o projeto já resgatou dezenas de pessoas, que puderam voltar a conviver com suas famílias e ao mercado de trabalho. “Nada é mais importante que uma vida, e o SOS trabalha 24hs por dia, buscando resgatar pessoas em situação de rua.
 
Não é fácil, e a equipe está de parabéns pela competência do processo”, ressalta o prefeito.
 
Para fazer parte do projeto, o munícipe deve estar aberto à oportunidade de sair da atual condição e apresentar mudanças de atitudes e comportamentos. Realiza-se um trabalho de reinserção no contexto social, devolvendo a dignidade ao assistido.
 
Quando necessário, fazem-se os documentos pessoais, triagem de saúde, para atualizar vacinas e realizar alguns exames, como de HIV, sífilis e hepatite.
Segundo a coordenadora, dentro do possível, localiza-se a família e são dados orientações e encaminhamentos ao mercado de trabalho. “Buscamos a reinserção familiar quando possível”.
 
Para o acesso a esse atendimento, é necessário que a pessoa siga as regras estipuladas pelo projeto, uma vez que o SOS passa a ser um lar temporário.      O assistido deve frequentar os trabalhos oferecidos pela casa, como oficinas terapêuticas e atividades laborais.
         
O órgão realiza um acompanhamento, por monitores e psicólogas, que avaliam o comportamento dos assistidos.
 
Segundo Tailane, se, no período em que permaneceu na casa, o munícipe cumpriu as regras e demonstrou comprometimento com a mudança de vida, é encaminhado para o mercado de trabalho; nos casos em que o assistido não consegue ficar sem utilizar drogas ou álcool, é encaminhado a uma vaga social para comunidades terapêuticas, de forma que tenha um tratamento mais intensivo e focado.
 
Desde o início do funcionamento do SOS, em abril do ano passado, cerca de 147 pessoas em situação de vulnerabilidade social passaram por atendimento. Do montante, 48 foram internadas em comunidades terapêuticas para recuperação de usuários de drogas ou álcool, por meio de vagas sociais. Por fim, 28 munícipes foram reinseridos na sociedade.
 
 
Mais informações
         
Os interessados em conhecer o trabalho ou realizar doações podem se dirigir ao local, na Rua das Hovênias, 199 – Chácara São Guido. O telefone é 4493-2895.