Várzea Paulista trabalha para garantir abastecimento de água

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Sistema de abastecimento está normalizado, graças a ações da Sabesp, em parceria com a Prefeitura
 
A população de Várzea Paulista tem o abastecimento de água garantido, graças a algumas ações por parte da Prefeitura, em parceria com a Sabesp. A empresa já capta, sob a fiscalização da Secretaria de Infraestrutura Urbana, água do Rio Jundiaí, para aumentar sua reserva.
 
O volume será tratado pela Sabesp, de maneira que ficará próprio para consumo. “Apesar de Várzea Paulista não ter um manancial de abastecimento, hoje não tem racionamento de água”, explica o secretário da pasta, Renato Germano.
 
A Sabesp já capta 40 litros de água por segundo, do Rio Jundiaí, com o olhar atento da Prefeitura. O volume está sendo levado, por meio de tubos, até a represa de abastecimento, localizada no Clube de Campo da cidade.
 
De lá, é bombeada para a ETA (Estação de Tratamento de Água) do Jardim das Palmeiras, de onde poderá ser retirada e novamente represada, se houver necessidade. 
 
Segundo Germano, a partir do início de 2015, com a instalação da bomba na estrutura em construção, será possível captar 100 litros de água por segundo.
 
A oferta de água ao município será aumentada em 30%. A obra custará à empresa aproximadamente R$ 550 mil e, nos próximos anos, o processo poderá ser repetido, se necessário. 
 
O secretário explica que a Prefeitura, em conjunto com a empresa, optou por captar a água, no trecho que se inicia antes do deságüe do Córrego Pinheirinho.
 
Dessa forma, evita retirar possíveis descartes industriais que poderiam chegar ao Rio Jundiaí, por esse canal.
 
A outorga histórica (liberação para a captação de água) por parte do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) foi concedida justamente em razão da qualidade da água que vem sendo captada.
 
De acordo com a Sabesp, o trecho do Rio Jundiaí é enquadrado, segundo o Decreto Estadual no 10.755, na classe 2, ou seja, a água é considerada boa e está apta para o abastecimento humano, depois de submetida a tratamento convencional.
 
A empresa faz todo um importante trabalho científico para esclarecer quaisquer dúvidas sobre a qualidade da água oferecida à população varzina.
 
São feitas coletas de amostra da água para análise laboratorial em mais de 15 pontos diferentes do Rio.
 
Os resultados têm apontado boa qualidade da água, uma vez que o nível de oxigênio dissolvido (OD) na água é superior a 5 miligramas por litro.
 
Isso representa concentração de oxigênio suficiente para a preservação da vida aquática e para o abastecimento humano.
 
Desde o ano passado, a Prefeitura tem acompanhado as intervenções da Sabesp, para permitir a captação de água por parte da empresa: início da operação e pleno funcionamento da ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) de Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, que atingiu 99% de eficiência na remoção de carga orgânica; implantação de mais de 40 km de tubulações capazes de coletar e encaminhar o esgoto para o tratamento; construção de sete estações elevatórias de esgotos, sendo as duas últimas no Jardim São Paulo, em Várzea Paulista, e Parque Internacional, em Campo Limpo Paulista. 
 
As obras incrementaram direta e sensivelmente a despoluição do Rio Jundiaí e viabilizaram, dessa forma, a outorga (liberação para a captação de água) por parte do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), fato histórico para Várzea Paulista, segundo Germano.
 
 
Cuidados importantes
 
Segundo Germano, a população, apesar da inexistência atual de racionamento, deve evitar o desperdício. A estiagem ainda existe e os munícipes precisam fazer sua parte.