Várzea Paulista comemora Dia do Nascituro

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Com o tema “Vida e missão – lança a rede em águas mais profundas”, evento discutiu o direito á vida, ainda no ventre materno
 
 
O direito à vida foi lembrado na noite da última quarta-feira (8), na Câmara Municipal de Várzea Paulista, com a presença de representantes da sociedade civil, da Prefeitura e das igrejas católicas e evangélicas. Também houve música gospel, da Família Gideão, e testemunho. O Dia do Nascituro foi criado para discutir os direitos e garantias de vida a vida, ainda no ventre da mãe. Segundo Rubens Bittencourt, organizador do evento, a iniciativa visou a conscientização das pessoas, sobre a fragilidade da vida ainda no ventre das mamães.
 
“É preciso garantir o direito à vida, quando em seu momento mais frágeis” – declarou –  “infelizmente existe um movimento em favor do aborto induzido, que coloca em risco milhares de vidas, e precisamos unir forças para proteger essas vidas”. 
 
Para o prefeito Juvenal Rossi, a sociedade atual esta vivendo uma situação complicada, na qual os valores profundos que trouxeram as famílias até aqui – como o direito à vida – estão sendo invertidos. “Quando alguém propõe um aborto, está cometendo uma ação absurda e desumana, na qual uma vida deixa de ter valor”. Ainda segundo o prefeito, o Dia do Nascituro precisa ser lembrado todos os dias, pois o direito de uma criança vir a este mundo está em nossas mãos. “No que depender de mim, sempre direi sim à vida”.
 
O pastor Edimilson Pireli lembrou que, graças a Deus, a grande maioria dos brasileiros ama e respeitam a vida. “ Nós, os que não fomos abortados, somos a voz daqueles que não tem voz, pois estão na fase mais delicada de sua existência, e precisamos lutar por eles contra este mal que habita em alguns corações”. O pastor ressaltou emocionado, que o lugar mais rico onde uma criança poderia estar é no ventre materno.
 
Para o diácono da paróquia Nossa Senhora da Piedade, NOME  graças a Deus, Várzea Paulista não é uma cidade que mata nossas crianças. “Nós vamos continuar dizendo sim à vida, em quaisquer âmbito e estágio. Mesmo que a ciência as defina como improdutivas ao mundo, nós estaremos sempre ao lado delas. Nós os cristãos teremos a paciência e o vigor necessário para lutar pelo direito á vida de nossas criancinhas”, ressaltou. 
 
Segundo Marli ramos, uma das coordenadoras da Pastoral da Criança em Várzea Paulista, o direito à vida é uma bandeira que levaremos até o fim de nossos dias. “Hoje agradecemos a Deus, porque os trabalhos da Pastoral da Criança têm ajudado a salvar milhares de vidas indefesas”.
 
O evento teve também o testemunho de Julia da silva Costa, de 66 anos, que disse não à orientação de um médico, quando descobriu estar grávida pouco antes de iniciar um tratamento de quimioterapia para combater um câncer de mama. “Graças a Deus eu optei por permitir que minha filha viesse ao mundo, e hoje, além de uma filha maravilhosa, sou avó duas vezes”.