Vida Cristalina tem 22% das instalações concluídas

 

Parceria entre a Prefeitura de Várzea Paulista e Sabesp já concluiram, neste mês, 22% da tubulação do Vida Cristalina, para o abastecimento de água da área rural do Jardim Gachinha. A Secretaria de Infraestrutura Urbana de Várzea Paulista fiscaliza os trabalhos.

 

Segundo o representante da pasta, Renato Germano, em aproximadamente 30 dias, 25% das 306 famílias das residências contempladas poderão solicitar o abastecimento domiciliar. 

 

Os trabalhos se iniciaram pela Avenida Victório Spinucci – Jardim Promeca, em 26 de junho. 306 residências passarão a receber água potável, até o fim do ano, nas chácaras da região do Jardim Gauchinha, Chácara São Guido, Condomínio Nossa Senhora Aparecida, Chácara Paulista e Chácara Araçary.

 

Segundo Germano, o investimento demonstra que a cidade, mesmo em tempos de estiagem, aumenta a oferta de água potável aos munícipes. “Várzea Paulista está ampliando a rede de abastecimento”. 

Os agentes da Prefeitura responsáveis pela execução dos trabalhos já tem bastante experiência com esse tipo de atuação, segundo o supervisor de Terraplanagem Urbana e Asfalto, Flávio Spinucci, responsável pela obra.

 

Trata-se de funcionários com traquejo profissional de vários anos, no momento em que a DAE era responsável pelo abastecimento de água de Várzea Paulista. “Montamos uma equipe muito boa”.

 

De acordo com Germano, com o prosseguimento das obras, a população local poderá solicitar a água potável a cada conclusão de 25% dos trabalhos. 

 

 

De acordo com o secretário de Infraestrutura Urbana, Renato Germano, a iniciativa vai gerar economia de recursos municipais e viabilizar o abastecimento ideal de todas as residências dos bairros.

Desde 2004, um caminhão-pipa é custeado pelo poder público, para levar água – quase totalmente subsidiada pelos cofres municipais – a esses locais (gasto mensal fixo de R$ 19,5 mil). 

 

Uma reunião feita no início de fevereiro aferiu a adesão total dos moradores, fundamental para que a ideia saísse do papel. O custo total da obra será de R$ 360 mil, divididos igualmente entre a Prefeitura e a empresa: a Secretaria de Infraestrutura vai fornecer a mão-de-obra e a Sabesp custeará os materiais utilizados.

 

Segundo Germano, os moradores só terão o custo do hidrômetro e da ligação. Como utilizam o poço comum, não é obrigatório que consumam a água encanada, pela qual pagarão as taxas normais cobradas pela Sabesp. Uma alternativa dada por Germano é dividir o consumo entre a água dos poços e a que vai chegar às residências.

 

José de Souza Amaral mora na região do Jardim Gauchinha desde 1990 e já percebeu o início das instalações de água potável. O bairro ganha muito em infraestrutura, em sua opinião, e, a partir de agora, será possível pleitear também, em um futuro próximo, a rede de esgoto. “Vai mudar muito” – comemorou – “essa água é uma coisa muito importante para nós”.

 

 

 

O gerente da divisão de Campo Limpo Paulista da Sabesp, André Sotero, destaca a importância do trabalho conjunto com o poder público varzino.

 

“A parceria entre a Sabesp e a Prefeitura de Várzea Paulista é fundamental para o bom desenvolvimento de projetos que visam, principalmente, levar o saneamento básico para bairros mais distantes da parte central da cidade”.

Segundo Germano, mais bairros poderão ser contemplados em breve, por meio de parcerias parecidas.

 

 

Germano destaca que a água potável é importante para iniciar a viabilização do asfaltamento dessas áreas. “A Prefeitura e a Sabesp estão dando o primeiro passo”, afirma.  

 

Já está em fase de estudos a instalação de ligações de esgoto no local, segunda etapa necessária antes do asfaltamento.

 

A Prefeitura busca alternativas para viabilizar economicamente uma parceria com a empresa, já que o montante da obra seria de aproximadamente R$ 4 milhões.

 

Segundo Sotero, a cidade deve receber mais melhorias em breve. “Todo o investimento realizado pela Sabesp no município prevê universalizar os serviços de atendimento com coleta e tratamento de esgotos e fornecimento de água, acompanhando o desenvolvimento de Várzea Paulista”.