Cidadãos assistidos aprenderam a fazer aquecedor sustentável

O educador ambiental Lucas Ciola, do grupo Eparreh (Estudos e Práticas Agrícolas e o Reencantamento Humano), um dos dois palestrantes, destacou a simplicidade do aquecedor sustentável. O dispositivo custa aproximadamente R$ 100. Segundo ele, a placa convencional chega a custar mais de R$ 500. “O aquecedor da água do chuveiro é um dos grandes vilões da conta de luz”, explicou.
Marcos Tico, experiente no ramo de construções ecológicas, também palestrou. De acordo com ele, os materiais utilizados são, em sua maioria, recicláveis. O educador explica que o papelão pintado de preto ajuda a absorver, em razão da cor, o calor do sol. A temperatura da água pode variar de 50ºC a 90ºC.
O aquecedor funciona de forma semelhante à das placas de cobre convencionais, segundo Tico. “O sistema é uma réplica do outro, só que de material reciclável”.
Aprovação
Para o secretário de Desenvolvimento Social, Jeremias Santana, as oficinas – por seu caráter didático – atingiram o efeito esperado. A população tem elogiado as atividades. “As pessoas ficaram contentes em saber que há muitas possibilidades de economizar”.
Um dos que se mostraram satisfeitos foi o assistente administrativo, Guilherme de Luna. O jovem ficou sabendo das oficinas pelo site da Prefeitura e afirmou que tentará aplicar os conhecimentos obtidos. “Além de ser barato, é fácil de construir”, declarou.
Perspectiva
A Prefeitura pretende expandir o projeto e levá-lo a outras repartições públicas e espaços de Várzea Paulista, segundo Santana. “Nós queremos aumentar isso”.
Novos conhecimentos
O CRAS Norte também ofereceu outras duas oficinas, na semana passada, “Educação Ambiental, Reciclagem e Uso Correto da Água” e “Água Potável”. Os participantes aprenderam a fazer uma cisterna e um filtro caseiros.