Várzea Paulista define novo modelo de combate à dengue

Saúde - Cotidiano
Probabilidade de 2013 ser ano crítico para a doença faz equipe participar de capacitação e definir novas maneiras de trabalho
 
As equipes de agentes e técnicos de saneamento e agentes comunitários de saúde participaram nesta terça-feira (15) de uma palestra sobre “Autoridade Sanitária”, no Espaço Cidadania. A capacitação serviu para embasar o novo modelo de combate à dengue que o município vai adotar, já que existem previsões da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) – órgão do Estado – de que o ano de 2013 será critico para a transmissão da doença.
 
De acordo com a coordenadora técnica do setor de Vigilância e Controle de Zoonoses, Nanci Martinuzzo, depois do debate com os agentes, ficou definido que Várzea Paulista vai atuar regionalmente. “Desta maneira, as equipes vão atuar nas três regiões da cidade – Norte, Centro/Leste e Oeste”, explica. 
 
A expectativa é que a nova metodologia de trabalho alcance bons resultados. “Áreas nas quais não conseguíamos atuar com tanta intensidade, agora, terão o esforço conjunto dos agentes e técnicos sanitários, em parceria com os agentes comunitários de saúde”, informa. 
 
Os trabalhos – antes realizados e agora, em conjunto – são: visita casa a casa; visita a pontos estratégicos (ecopontos) – locais onde existem criadouros do mosquito, como borracharias, floriculturas, ferro velhos, locais de coleta de material reciclável;  vistoria de imóveis especiais (escolas e prédios institucionais); busca ativa de casos suspeitos de dengue e avaliação do nível de infestação do município, feita periodicamente. 
 
Sobre os ecopontos, Nanci destaca o trabalho de prevenção. “É importante cuidar para que os materiais que existem nesses locais, não se tornem criadouros do mosquito”, relata. 
 
A nova metodologia de combate a dengue entrará em fase de avaliação, a partir do dia 4 de novembro. “Vamos testar a eficácia deste novo modelo, para que o município possa ser beneficiado com o trabalho que realizamos”, conclui a coordenadora.